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terça-feira, 12 de abril de 2011

Notícias do Sertão

Osvaldo Medeiros

Brincando com fogo

É assim que muitos estão vendo a atual postura do vereador Almir Mineral. Eleito pelo o PSDB, rompeu com seu tio, o deputado estadual Antônio Mineral, aliou-se ao grupo Motta e, atualmente acaba de assumir a liderança do prefeito Nabor Wanderley (PMDB) em nosso Legislativo. A Lei deixa bem claro que o mandato é do partido e nesse caso Almir, ou desconhece a lei ou está brincando com fogo. É bom ficar de olhos bem abertos.
É candidato.

E por falar na família Mineral, quem está se preparando para mais uma vez concorrer à sucessão municipal da atual prefeita Dequinha Mineral, esposa do deputado Mineral, em Areia de Baraúna, é o ex-prefeito e sobrinho do deputado, Gilson Mineral. Governou esse município duas vezes e saiu com prestígio nas alturas.

Em Patos

Por uma fonte fidedigna da alta confiança de toda a cúpula do PMDB local, soube que o nome mais cotado pelo prefeito Nabor, atualmente, para sucedê-lo, é seu atual Secretário de Educação José Francisco de Sousa (Zeca) - PT. Esse é o único no qual ele tem toda confiança de que, caso seja eleito, continue com influência dentro da administração. No popular, vai continuar administrando. Será?
Oscilando
Administrar o Hospital de Patos não é tarefa nada fácil. De acordo com uma fonte, nos balancetes dos últimos anos, os valores oscilaram bastante de um ano para outro. Em 2005, o médico Ivanes Lacerda, diretor, na época, recebeu R$ 1.035.000,00, valor esse que, distribuído durante o ano, resultou em R$ 86,250,00 por mês. Em 2010, a Dra. Paula C. Gouveia recebeu nada mais nada menos do que R$ 10.600.000,00, que significa, por mês, a quantia de R$ 883.333,00 e o atual diretor Dr. Eliseu, nos três meses em que está frente desse hospital, recebeu R$1.250.000,00 que significa R$ 416.666,00 mensais.

A administração Elizeu já deve aos fornecedores R$ 1.200.000,00, enquanto a da Dra. Paula deixou, salvo engano, os fornecedores por receber a quantia de R$ 2.600.00,00. Engraçado, como seria a administração de Ivanes em 2005 com R$ 883.333,00 por mês com toda a imprensa lhe elogiando e a de Dra. Paula em 2010 com R$ 86.250,00 mês com muitos da imprensa batendo? Como oscila não é? Cada um sabe onde o sapato aperta, não é mesmo?

Meio de vida

No Blog do Luis Torres vi, recentemente, uma matéria muito interessante. Na mesma, dizia que entre os 12 parlamentares que representam nosso estado na Câmara, apenas o deputado Luiz Couto (PT) não tem parentes na política. No Senado, os três representantes paraibanos também têm familiares na vida pública. Seus filhos, pais, netos, sobrinhos, tios, primos e cônjuges de ex-governadores, prefeitos, vereadores, deputados e senadores. Cita ainda a matéria que essa tradição já vem desde a chamada República Velha (1889 – 1930) e se reproduz na figura dos dois mais jovens deputados da atual legislatura, os paraibanos Hugo Motta (PMDB) e Wilson Filho (PMDB), ambos de 21 anos e filhos de políticos.
Mediante fatos como esses, a bancada da Paraíba foi escolhida pelo “O Congresso em Foco” para abrir uma série que investigará como e por que a política no Brasil vem se tornando uma atividade familiar. Creio que não só uma atividade familiar, mas, uma verdadeira profissão. Um meio de vida fácil alimentado pelas nossas mãos, que colocamos todos lá. Quando iremos aprender a votar?

Enquete

Pelo visto o ibope do prefeito Nabor Wanderley (PMDB) em nada mudou com relação ao seu prestígio junto à opinião pública nos últimos meses. A prova mais recente foi divulgada pelo site Diário do Sertão, do conceituado companheiro Izaias Nóbrega, onde uma enquete que durou 30 dias, 59,02% dos internautas qualificaram como péssima a sua administração. Índice, esse que lhe acompanha desde o último pleito onde Maranhão, por duas vezes, perdeu para Ricardo em Patos. Finalmente, o que está acontecendo com a administração Nabor Wanderley?

Sem controle

A verdade tem que ser dita. Por mais que os agentes de trânsito de nossa cidade façam, não conseguem controlar o fluxo de veículos que circulam diariamente pelo o Centro de nossa cidade. Os piores locais continuam sendo as proximidades do Fórum, do posto Paizão e Catedral. Até já perderam as contas de tantos acidentes. Em relação ao de Patos, o trânsito da Índia é um filé.

Mão na cabeça
 
Pura verdade. Quando o governador Maranhão assumiu o Estado no seu último mandato, fez uma verdadeira varredura nos cargos de confiança. Um pente fino na caça às bruxas. Colocou do menor ao maior município gente de inteira confiança sua e de seus aliados. Ao contrário de agora, onde dezenas de pessoas que vestiram a camisa estão sem nada e quem desceu a lenha está ocupando cargos que deveriam ser ocupados por aliados. Na sua última visita a Patos, o governador Ricardo Coutinho ouviu queixas a respeito disso e o que respondeu foi que os cargos foram distribuídos com as lideranças locais e se isso está havendo, a culpa é meramente delas. Enfim, os adversários aplaudiram e os aliados permaneceram de cabeças baixas. Quem nessa legislatura ficou de fora, entra na próxima! Ou não? Em tese, o governador tem razão. Em cada município quem conhece aliados e adversários são as lideranças. A exemplo de Patos, ele apenas assinou os atos indicados por Bonifácio, Monaci, Dinaldo e Mineral. É complicado.
Restaurante.

O restaurante escolhido pelo governador Ricardo Coutinho, em sua passagem por Patos, na companhia do seu secretário Nonato Bandeira, foi o URBANOS do conceituado empresário Jânio Medeiros. O cardápio, não me perguntem!! Acho que nem Tião sabe.
Desde quando?

Concordo com algumas pessoas. Desde quando Miguel Motta, ex-prefeito de São José do Bonfim, andou cotado para prefeito na cidade de Patos? Algumas enquetes de sites apontam seu nome, embora, até o presente, nunca vi nenhuma única pesquisa de opinião pública lhe credenciando para tal cargo. Talvez estejam confundindo São José do Bonfim com Patos. É bom deixar bem claro que se depender do último parecer da justiça, a coisa não anda nada boa para o seu lado. Inelegível.

Oposicionista

Mesmo fazendo parte da bancada oposicionista na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Francisca Motta (PMDB) vem fazendo muito mais sucesso na mídia do que vários deputados aliados do governo. É o que falo. Um bom assessor vale por dezenas de bajuladores.

Já como pré?

Oficialmente, ainda não se declarou, mas o médico Dinaldo Filho já anda dando entrevistas nas emissoras de televisão e rádios como pré-candidato a prefeito de Patos. Com bom índice de aceitação nas pesquisas, tem procurado ser cauteloso nas suas respostas, principalmente, quando o assunto é relacionado à sucessão do prefeito Nabor Wanderley. No momento, Dinaldinho, que não é nada tolo, está apenas estudando o terreno para saber onde vai pisar na hora certa.

Difícil combate

Quanto mais o governo gasta dinheiro com campanhas, mas se faz o contrário. A Dengue está aí a cada ano se multiplicando e as pessoas, até certo ponto, se divertindo com o problema como se nada fosse sério. Só mesmo quem já teve para saber das noites acordadas e dos maus momentos vividos. Está na hora das autoridades competentes agirem com mais rigor e punirem quem está provocando criatórios das larvas. Se não for assim, nunca teremos sua erradicação. Nesse país nunca se resolveu nada com bons modos. É da própria cultura. O que se pode fazer?

Outro desperdício

Esse é meu ponto de vista e de muitas outras pessoas. Por se falar em campanha, outro desperdício de dinheiro público são as de combate ao tabagismo e ao alcoolismo. Nunca se fumou e se bebeu tanto como estamos vendo. Quanto mais campanha se faz, mais aumenta o consumo. E por incrível que pareça, as mulheres estão, atualmente, talvez, já ultrapassando os homens principalmente na bebida. Ninguém bota bebida ou cigarro à força na boca de ninguém. Se bebe e fuma é porque quer. Enquanto o governo gasta milhões de reais em campanhas de prevenção sem resultados, as escolas e hospitais estão na UTI. A melhor campanha é a de casa, da família. Se desde pequeno deixa correr frouxo, não é depois de adulto que o governo, com campanha, vai dar jeito não. Antes se via uma mulher bêbada? Por que hoje tantas? O governo fez campanha para mulher beber? Quem bebe e fuma é porque gosta, e só para quando se conscientiza de que é doente, ou dependente químico como achar melhor. Não é o governo que vai obrigar.

Puro sangue

Na última sessão de nosso Legislativo, os vereadores José Motta e Chico Bocão, ambos do PMDB, entraram numa discussão para saber quem era mais peemedebista. Em meio ao bate boca, o vereador Almir saiu com essa: “O vereador José Motta é um puro sangue”. Quis dizer que Motta era mais peemedebista do que Chico. Mas, a turma do agita imediatamente deu um rumo diferente à resposta. Saiu com essa: Finalmente, Motta está mais para manga larga ou quarto de milha? Duas boas raças de cavalos. Não deixam passar nada.

Recebi recentemente da jornalista Lusangela Azevedo Silva  o e-mail abaixo:

Do “Gigantão” as “Ruínas” do Prado 
 
Não é preciso ter muita sensibilidade para perceber nos rostos o desconsolo de todos que passam por onde funcionou o Cine São Francisco. “O Gigantão do Prado”- onde muitos patoenses viveram horas de emoções, alegrias, tristezas, suspenses e aventuras, hoje vive em ruínas, de ossos à mostra.

O estado de degradação e abandono do imóvel é visto por quem passa em frente. Ah! E se fosse só isso! Durante a noite os moradores e os que circulam por lá, se depararam com grupos de viciados em álcool e drogas, que fazem dos seus escombros moradia e até motel.
O local primeiro foi vendido a Igreja Universal. Em seguida, foi repassado a um grupo empresarial, que derrubou as paredes do velho Chico, com objetivo de transformá-lo em um grande empreendimento comercial para a Morada do Sol.

Hoje, a população não sabe a quem pertence o prédio, ou melhor, as ruínas. Sabe-se apenas, que na Rua do Prado - Nº 44, mora apenas as lembranças e a saudade. Minha infância que o diga!

Ainda é possível fechar os olhos e me ver lá naquela imensa sala, encantada com o glamour dos filmes da Xuxa, dos Trapalhões e suas inúmeras aventuras, em nada se comparava pelo menos para mim. E me lembro muito bem quando me deparava com os cartazes dos novos filmes, a magia me despertava ansiosa para que aqueles filmes chegassem logo ao velho Cine.
Recordo-me, tudo no Cinema possuía dimensões, gigantescas, do ventilador no teto a imensa fila de cadeiras até obviamente a grande tela. E Almir logo na entrada vendendo aquelas balinhas de menta.

Quem diria que este seria o triste fim do “Gigantão do Prado”?. Logo ele que embalou tantos corações enamorados!

Lamentável companheira!! Onde andam nossas autoridades???

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