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domingo, 1 de maio de 2011

MÃE: ESTADO DE GRAÇA DO SER FEMININO


Por Iara da Silva Machado

Segundo Chevalier e Gheerbrant (2003) o simbolismo de mãe está ligado ao do mar, na medida em que eles são ambos, receptáculos e matrizes da vida. O mar e a terra são símbolos do corpo materno.
As grandes Deusas Mães foram, todas, deusas da fertilidade: Gaia, Réia, Hera, Deméter, entre os gregos, Ísis, entre os egípcios e nas religiões helenísticas, Istar entre os assírio-babilônicos. Astart, entre os fenícios, Kali entre os hindus.
Nascer é sair do ventre da mãe; morrer é retornar a terra. A mãe é a segurança do abrigo, do calor, da ternura e da alimentação.
O Vedanta, da cultura hindu, traz a expressão Mãe divina como o continuum que reúne e mantém o universo, como unidade de tudo que se manifesta, qualquer que seja o seu nível de existência, desde a simples aparência até à ilusão pura. Ela é a consciência da manifestação do eu de Xiva manifesto na infinidade das aparências, dessas ondas de poder energético que são os seres, da matéria precipitada em relâmpagos fugidios. Ela é consciência da Totalidade manifesta. Litanias a invocam nesses termos: Ó Mãe Divina, Tu, na forma de energia criadora, eu me prosto diante de Ti!
A tradição cristã traz a figura da Mãe de Deus, em seus cânticos de louvor a Rosa Mística de Nazaré:...Benfeitora dos que sofrem, infelizes, combalidos. Mãe Santíssima teu nome é Amor!
Assim, vários estudos e cultos reverenciam a energia materna como co-criadora na Terra.
Então, convido a todos a refletirem sobre a função do grande instrumento que se torna a mulher quando aceita, escolhe e busca favorecer a vinda de um novo ser.
A mãe é a portadora de renúncia e perdão legítimo ante filhos imprevidentes; a mãe é a confiança de auxiliar na esperança da renovação de conduta de filhos delinqüentes; mãe é a entrega ao divino cada vez que um filho sai para uma festividade mundana; mãe é a guardiã da fé!
Justas homenagens sejam rendidas a essa personagem que concede a oportunidade maravilhosa da existência.
Honrar a mãe é uma lei do código divino. A honra implica o respeito, a piedade filial e a amorosidade para com aquela que doou de si para que o filho pudesse prosperar no físico, material, emocional, intelectual, afetivo, e espiritual.
A você, MINHA MÃE, a minha sincera gratidão pelos ensinamentos, pela perseverança, pelo amor e dedicação que me foi ofertado, que muito ajudou, quando me tornei mãe, podendo sentir e validar o quão fantástico é o poder da doação incondicional.
A TODAS AS MÃES a minha admiração e vibrações calorosas para que essa missão sagrada seja cumprida de modo a se manter o coração em festa, as mãos em ação benéfica e a consciência tranqüila.

Coluna publicada simultaneamente com o pbnoticias.com

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