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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Governo inicia negociação com policiais civis e greve poder terminar na segunda-feira

Representantes do Sindicato dos Policiais Civis da Paraíba se reuniram na noite de quinta-feira (27) com a equipe econômica do Governo do Estado para discutir o cumprimento de algumas propostas e reivindicações que podem por fim a greve iniciada a partir das zero hora desta sexta-feira (28).

A reunião contou com a participação da secretária de Finanças, Aracilba Rocha, da Administração, Lirvânia Farias e do procurador geral do Estado, Gilberto Carneiro. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Sandro Bezerra, ao final da reunião o Governo do Estado se comprometeu em atender algumas reivindicações da categoria.

Sandro Bezerra disse que a equipe do Governo do Estado garantiu a publicação até segunda-feira (31) no Diário Oficial do Estado, da revogação da Resolução 03/2011 do Conselho Superior de Polícia Civil onde consta que policiais civis, independentes da função têm que outras atribuições, entre as quais, dirigir viaturas e receber presos na ausência do delegado.

Também durante a reunião ficou acertado também a publicação até o dia 31, do Edital de Promoção Funcional dos policiais civis. O Governo também prometeu discutir e resolver com o Tribunal de Contas do Estado o impasse com relação a aposentadoria integral dos policiais civis. Essa discussão vai acontecer tão logo o presidente do TCE, Fernando Catão volte de viagem.

Sandro Bezerra informou também que o Governo do Estado garantiu que a partir de dezembro será discutida a questão do dissídio da categoria e a reposição de perdas salariais. 

Mesmos com todas essas promessas, Sandro Bezerra afirmou que o movimento paredista vai continuar até a segunda-feira (31) quando haverá um café da manhã em frente a Central de Polícia e logo em seguida uma assembléia para discussão e avaliação do que foi apresentado pelo Governo Estado. “Se o Governo cumprir o que prometeu e a categoria acatar as propostas o movimento acaba”, afirmou o sindicalista.

Paulo Cosme

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