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sábado, 21 de maio de 2011

Fazendo dever de casa

Na forte chuva ocorrida esta semana na região de Patos, registrando nesta cidade pelos pluviômetros monitorados pela Emater 20mm, os bombeiros de Patos não puderam fazer socorro à população. O motivo, estavam socorrendo a si próprios. Boa parte do teto da unidade veio ao chão, a água invadiu as dependências e causou sérios transtornos para a guarnição. Recado dado.

Ademir anuncia São João de Santa Luzia e lamenta falta de apoio dos governos estadual e federal

Marcos Eugênio

“Quando ninguém falava em São João de Campina, muito menos no de Patos, Santa Luzia já tinha a tradição dessa festa junina que no próximo ano completará 70 anos de existência”. Assim expressou-se o prefeito de Santa Luzia Ademir Morais ao pbnoticias na noite desta sexta-feira, antes de fazer o anúncio oficial do evento na cidade, que acontecerá de 23 a 26 de junho. “Infelizmente o governo do Estado na se sensibiliza com essa festa, patrimônio do povo”, acrescenta Ademir.

Esse comentário do médico prefeito Ademir teve um tom de tristeza pela falta de apoio do governo do Estado na realização do mais tradicional festejo junino da Paraíba. Já são três anos de esquecimento para com essa manifestação popular. Só para se ter idéia das dificuldades para a realização do São João de Santa Luzia, os recursos prometidos pelo Ministério do Turismo de 2010 ainda não foram liberados.

Ademir diz que chegou a propor ao secretário de comunicação, Nonato bandeira, ajuda de palco e uma atração de peso, Zé Ramalho, mas este informou que não haveria condições do governo Ricardo Coutinho participar do evento. 

Apesar das dificuldades o prefeito de Santa Luzia garante que enquanto for prefeito jamais deixará a chama do São João se apagar. “Se não houver verbas estaduais, federais, mesmo assim vamos manter a tradição do São João de Santa Luzia, como estamos fazendo há três anos, praticamente com recursos municipais”, enfatizou. 

E na noite de ontem ele anunciou as 20 atrações do melhor arrasta-pé do Brasil, que subirão no palco do Parque do Forró. Mas a festa começa às 14h no Palhoção do Povo, com artistas locais:

Solteirões do Forró; Gatinha manhosa; Ferro na Boneca; Pinto do Acordeon; Os Três do Nordeste; Tom Oliveira; Banda Feras; Forró de Luxo; Capilé; Flor da Pele; Os Três do Forró; Dona Maria; Paulo Cassiano e Banda Eclipse; Telengo Telengo; Forró Bom Só, Só; Luiz Bento e Forró Aruanda; Carlinho e Banda; Deca do Acordeon; Titico do Acordeon e Passageiros do Forró.

Alunos das FIP devem realizar cadastro para novo sistema


Em carta aberta direcionada à comunidade acadêmica das Faculdades Integradas de Patos, o Diretor Geral da IES, João Leuson Palmeira Gomes Alves comunica que a partir do 2° semestre letivo de 2011 estará em pleno funcionamento nas FIP o novo sistema acadêmico on-line, que possibilitará ao aluno consultar a situação acadêmica (resultados de avaliação, coeficiente de rendimento escolar, número de faltas e trancamentos, além de outras informações) e ainda efetuar a matrícula.

Para tornar possível o funcionamento do sistema acadêmico on-line é necessário que todos os alunos realizem um cadastro no sistema. O cadastro deve ser efetuado na Secretaria Geral das FIP até no máximo, o dia 20 de junho de 2011.

O procedimento para o cadastro é o seguinte: 

Acessar o site www.fiponline.com.br ou dirigir-se a Secretaria Geral das FIP para conseguir cópia da Ficha Cadastral.

Preencher corretamente a Ficha Cadastral e entregá-la na Secretaria Geral, juntamente com a cópia dos documentos pessoais (RG, CPF, Reservista para alunos do sexo masculino) e um comprovante de residência (cópia de água, luz ou telefone). Se o aluno optar por realizar o cadastro on-line, fica obrigado a, no ato da matrícula, entregar os documentos.

A matrícula para o 2° período letivo de 2011 só será efetuada, após o cadastramento do aluno.

Assessoria

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Médico de Patos é sequestrado ao sair de consultório

O médico obstetra, Josias Álvares da Nóbrega, foi seqüestrado na tarde desta sexta-feira 20, por volta das 14h, quando saia de sua clínica, situada na Rua Darcílio Wanderley, 135, centro de Patos. Quando entrava em seu carro, um Honda Civic, um homem pôs uma arma próximo de sua cabeça e mandou-o sentar no banco do carona.
O bandido saiu em direção a Pombal, mas no meio do caminho teria parado e amarrado o médico. Ele passou, segundo o delegado Manoel Martins, pelo posto da Polícia Rodoviária Federal sem levantar suspeitas. O médico só foi liberado na entrada para o município de Catolé do Rocha. O assaltante levou o veículo, os documentos e o dinheiro que Dr. Josias possuía naquele momento.
Ele prestou depoimento na 5ª Delegacia Regional da Civil em Patos. O médico não apresentava ferimentos. Até o momento seu carro não foi localizado.

DOE ALIMENTOS PARA QUEM MAIS PRECISA: PATOS MOTO FEST 2011 TERÁ CAMPANHA FILANTRÓPICA


Ficou decidido que o Rotaract Patos Sul será responsável por desenvolver em parceria com os organizadores do Patos Moto Fest 2011 uma campanha filantrópica junto aos motociclistas para beneficiar instituições carentes da cidade de Patos.

“A idéia é arrecadar 2 quilos de alimentos ou a quantia de cinco reais com cada motociclista que virá participar do evento, como contrapartida social”, explicou o motociclista Rubens Nogueira (PME) que é coordenador da campanha junto ao Rotary.

A doação pode ser feita no ato da inscrição do motoclube ou de forma espontânea numa barraca especifica que será montada no terreiro do forró, durante os dias do evento.

“Ainda não decidimos quais instituições carentes serão beneficiadas isso só será possível após decisão que será tomada no Rotaract com os organizadores do evento, em seguida estaremos divulgando junto a imprensa”, disse Rubens Nogueira.

A campanha doe alimentos a quem mais precisa acaba sendo mais uma inovação do Patos Moto Fest para este ano que acontece nos dias 19,20 e 21 de agosto.

Justiça Federal responsabiliza Governo pelo rompimento de Camará

A juíza federal Cristina Costa Garcez , titular da 3ª Vara, proferiu sentença responsabilizando e condenando o Governo do Estado da Paraíba a reconstruir a Barragem de Camará, localizada no município de Alagoa Nova (PB). Segundo a decisão da magistrada, as provas levantadas durante a apuração do Inquérito Civil Público proposto pelo MPF dão como causa do rompimento falha do serviço e falta de monitoramento do primeiro enchimento do reservatório. A Barragem de Camará rompeu em 17 de junho de 2004, destruindo casas, plantações e vitimando moradores de municípios da região.

Na sentença, além da reconstrução de Camará, já autorizada a ser iniciada, o Governo do Estado deverá inserir as famílias atingidas dentro das políticas públicas já existentes, em especial naquelas voltadas à capacitação das comunidades e recriação de atividades produtivas que venham gerar emprego e renda.

A juíza também determinou a reimplantação dos serviços públicos afetados pelo desmoronamento da barragem, como a reconstrução da ponte sobre o rio Mamanguape; a restauração da PB -079; a restauração da PB -075; a recuperação das estradas vicinais de Alagoa Grande; a reconstrução da passagem molhada de São José do Miranda; a recuperação das casas semi-destruídas na zona urbana de Alagoa Grande; a reconstrução de uma escola na zona rural de Alagoa Nova; a reconstrução de muros, calçadas e pavimentação de ruas, e a reconstrução das casas destruídas na zona urbana de Alagoa Grande e na zona rural de Alagoa Nova, Areia e Mulungu.

De acordo com o relatório, a Ação Civil Pública de nº 0007725-29.2005.4.05.8200, de autoria do Ministério Público Federal, pede a apuração das causas do rompimento da barragem e seus responsáveis. Acusa o Governo do Estado e as construtoras C.R.E. Engenharia, Andrade e Galvão Engenharia e Holanda Engenharia pelo acidente, alegando que estudos datados de fevereiro de 2001 registraram problemas na ombreira esquerda de Camará, causa maior do rompimento.

Na decisão, a juíza Cristina Garcez responsabiliza unicamente o governo estadual, com base nos inúmeros laudos de peritos e geólogos que comprovam essa culpabilidade. Ela também embasa a sentença pelo total descumprimento do Manual de Segurança e Inspeção de Barragens do Ministério da Integração Nacional, expedido em julho de 2002, por parte do Governo da Paraíba.

“No entanto, à toda evidência, nem um mínino do que o Manual prevê foi seguido pelo proprietário da obra. Não consta que o Estado da Paraíba manteve equipe de  monitoração e observação do comportamento do reservatório durante o seu enchimento, pelo contrário, abandonou à sua própria sorte o destino da represa, em que pese a constatação de anomalias que sinalizavam uma ruptura”.

A juíza também baseou-se nos depoimentos de moradores, que confirmaram os problemas de vazamento que antecederam ao rompimento, sem que nunca houvesse o monitoramento do primeiro enchimento do reservatório.

Sobre os termos “imprevisível” e “imprevisto” levantados pelas partes no processo, a magistrada observou que, com base no laudo pericial,  “a partir do momento em que os problemas com a barragem se mostraram existentes, a situação "de imprevisível" tornou-se "de imprevista", pois o proprietário da obra, sabendo de anomalias existentes na fundação e possivelmente de novos problemas no modelo geológico até então imprevisível, na opinião dos peritos houve negligência dos proprietários da obra em verificar o problema que se mostrou possivelmente detectável”.

Para a juíza, a prova pericial, demonstra a saciedade, o fato de que a ruptura da Barragem de Camará foi ocasionada pela omissão injustificada do proprietário da obra, que não adotou as medidas emergenciais necessárias, quando ela apresentou sinais de graves anomalias, não possuindo nenhuma relação com o assentamento da barragem em blocos soltos e com falta de tratamento adequados e suficientes, nem com a não implementação de tudo o que foi proposto pelo geólogo consultor para tratamento da ombreira esquerda ou da não observação das boas técnicas de engenharia.

“Firmada a responsabilidade do Estado da Paraíba pelo rompimento da Barragem de Camará, em virtude de ter se omitido injustificadamente em baixar o nível do reservatório, permitindo a realização dos serviços necessários, emerge daí sua responsabilidade pela reconstrução da represa e pelos prejuízos causados a terceiros, ressalvado o direito de regresso contra o responsável nos casos de culpa ou dolo (artigo 37, §6º1, da CF/88)”, decidiu a magistrada.


Educação e criminalidade

Marcos Eugênio


O assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, na última quarta 18 no pátio da USP, uma das mais importantes instituições de ensino superior do mundo, trás à tona a discussão sobre a segurança nas universidades brasileiras. A violência é generalizada, mas em área restrita basicamente para estudantes, professores e servidores, apesar de que hoje elas funcionam como verdadeiras cidades, com intenso comércio em seu interior, deveria existir no mínimo um planejamento preventivo de tais atos.

Cito o exemplo do Campus I da UFPB, onde já ocorreram diversos atos criminosos como estupro, assaltos às agências bancárias, dentre outros. A autonomia universitária oferece-lhe o direito de administrar da forma que lhe convier e a questão segurança fica a desejar. Os seguranças trabalham desarmados, isso pode ser fator facilitador para a ação dos bandidos que investem sem muito receio de serem pegos. 

O debate tem que ser ampliado, normas revistas e atitudes tomadas para evitar que o pânico cresça, como cresça também a presença de bandidos nos centros de aprendizagem, de pesquisas que buscam o desenvolvimento do povo brasileiro.

Câmara mantém vetos para projetos que pediam mais transparência pública


Com votos declarados contrários de José Mota Victor (PMDB), Ivanes Lacerda (PSDB) e Marcos Eduardo (PMDB), além de um quarto não expresso, já que a votação foi secreta, os tão debatidos vetos do prefeito Nabor Wanderley foram aprovados na noite desta quinta-feira 19 na Câmara Municipal de Patos. Com placar de 6x4 os projetos do vereador Ivanes foram rejeitados pelos mesmos vereadores que os haviam aprovado, projetos estes que pediam maior transparência do Executivo nos processos de licitações e no envio dos balancetes municipais.

A polêmica que durou sessões teve continuidade ontem com um debate bastante prolongado em que os defensores dos projetos diziam não entender a postura dos colegas por mudarem de opinião. “Lamento muito meus colegas antes terem votado a favor dos projetos e agora votando contra porque o prefeito pediu”, disse Ivanes.  

Sobre essa postura de mudança de atitude dos vereadores em relação ao projeto, o presidente da Casa Juvenal Lúcio, disse que uma decisão pessoal, do livre processo democrático. “Na sessão anterior deixei bem claro que apoiava os projetos de Ivanes e mais uma vez os apoiei por considerar que são justos para mostrar a transparência do poder Executivo”, disse Eduardo.

O líder do governo na Câmara, Almir Mineral disse que a manutenção dos vetos foi um ato justo, “até porque não pode ir contra a Constituição Federal, que diz que o em seu artigo 29 que trata das licitações que é prerrogativa do prefeito nomear seus assessores”, explicou. 

Algumas pessoas que assistiam à sessão protestaram com a manutenção dos vetos, virando as costas para os vereadores. (Marcos Eugênio)

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