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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Eleições 2012: Sucessão em Patos


Depois do carnaval se inicia de fato o processo eleitoral em nossa cidade, onde os partidos começam a se organizar para apresentar suas candidaturas a prefeito, vice-prefeito e vereadores.

A polarização tende a prevalecer entre Nabor e Dinaldo com seus respectivos candidatos, e a terceira via tem certo fôlego no início, mas vai morrendo aos poucos, como acontecera com diversas candidaturas apresentadas, tais como: Geraldo Medeiros, Otávio e Vital pelo PT, Dr. Aderbam pelo PSDB, Padre Jair pelo PPS, que tinham no início boa aceitação, mas o resultado final foi aquém do esperado.

A conjuntura política mudou, especialmente depois da reeleição de prefeitos, tendo alguns trabalhado quatro anos e os outros quatro serviram apenas para se locupletar, e outros, que trabalharam quatro anos e não perderam a perspectiva de continuar trabalhando para garantir mais um mandato de seu grupo político.

Alguns falam que em Patos nenhum grupo passou por mais de 12 anos no poder, mas depende muito do desempenho do gestor municipal. O exemplo foi Lula com oito anos e em seguida elegeu Dilma.

A eleição de 2012 em Patos se dará nessa conjuntura, de comparação dos oito anos de Dinaldo Wanderley, versus oito anos de Nabor Wanderley e o povo com certeza enxerga a diferença de diversas formas.

As demais candidaturas irão contribuir com os projetos individuais dos partidos, na tentativa de eleger vereadores, mas não tem perspectiva de lograr êxito numa disputa entre os dois grupos políticos da cidade.

Afinal, terceira via nunca funcionou em Patos, na Paraíba e porque não dizer no Brasil. Em Patos é esse o resultado. Na Paraíba, a disputa se deu nos últimos anos entre Cássio Cunha Lima e José Targino Maranhão e a nível nacional, entre Lula/Dilma e Serra. Devemos fazer uma análise concreta da realidade e não nos deixarmos levar por emoções de alguns, que pensam que o povo de uma hora para outra irá transformar, mudar o seu voto, deixando de votar em um desses dois grupos políticos.

O candidato do DEM Dinaldo Filho tomou iniciativa, fazendo visitas nos bairros e tentando de certa forma, caminhar como um jovem independente, de ideias claras, objetivas para a população, desgarrando até certo modo do seu pai, o ex-prefeito Dinaldo Wanderley. Dizem que até o nome para a campanha será usado Dinaldinho.

O (a) candidato (a) do PMDB deve ser apresentado (a) em breve pelo atual prefeito Nabor Wanderley, que deve recair em Ivânio Ramalho ou Francisca Mota. O diferencial é que Nabor está no poder e faz política todos os dias, mas alguns pensam que o mesmo está parado e, além disso, goza de prestigio junto à população. 

Um fator importante é o nome para vice-prefeitos nessas chapas do DEM e do PMDB, que deve reforçar ou não a chapa majoritária, dependendo da inserção desses candidatos junto ao povo patoense.

Em relação ao candidato do PT, Lenildo Morais, cumpre papel no debate sobre os problemas existentes em nosso município, mas com dificuldades, pois a prioridade será de eleger vereador, mas enfrenta a dificuldade de ser pouco conhecido. As demais candidaturas não têm o principal, que é a base social.

Os demais partidos investirão nas chapas proporcionais, tentando eleger seus representantes, que com o desgaste dos atuais parlamentares, acreditam numa mudança radical na atual composição da Câmara de Patos.

Para o PSB resta uma coligação com o DEM ou PT. No caso do DEM, poderá ser feita apenas a coligação, sem o partido apresentar nome para vice e no caso do PT, vai depender da aliança em João Pessoa com Stelizabel (PSB). A maior probabilidade é o PSB sair apenas com chapa proporcional em Patos, deixando a majoritária livre. Mas Ricardo Coutinho e Bonifácio decidirão a parada.

José Gonçalves

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