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terça-feira, 3 de julho de 2012

Comportamento

Emoções & Qualidade de Vida

Iara da Silva Machado*

Vive-se um momento planetário onde a busca da qualidade de vida é foco de inúmeras discussões sobre saúde humana.

Parar para escutar no interior de cada ser o que é qualidade de vida para si, pode ser útil para demarcar prioridades nos diversos contextos onde está inserido desde o pessoal doméstico familiar até o social mais secundário e pouco rotineiro.

É interessante que comece pelo ambiente familiar, perguntando-se: Qual a emoção predominante no ambiente íntimo? Como é o relacionamento com os parentes mais próximos no dia a dia?

Quando a energia emocional predominante e individual está consciente poder-se-á fazer escolhas de mantê-la, modificar parcialmente ou investir esforço pessoal para mudar bastante determinados padrões de conduta que causam danos e mal estar a si e aos demais na intimidade do lar. Por exemplo, se há a percepção de um padrão comportamental irritadiço ou apático, raivoso ou omisso, etc, essas formas de lidar com os outros podem gerar desencontros; se é aceito que a conduta é constante e inadequada, a pessoa pode buscar meios de entender porque age frequentemente daquela maneira negativa consigo e com os demais e a partir daí melhorar a qualidade de relacionamentos proximais, refletindo naturalmente na qualidade de vida.

É mais fácil lidar com questões externas desagradáveis quando a pessoa está em paz consigo mesma, caso contrário, pode-se transferir para o ambiente de trabalho, nas relações sociais, as frustrações e insatisfações que se prolongam no âmbito doméstico familiar. Esses fenômenos comportamentais são denominados de projeções egóicas, que funcionam como energias psíquicas transferidas de um lugar primário para outro.

É dessa forma que inconscientemente pode-se projetar no colega de trabalho energias emocionais mal resolvidas com os parentes, prejudicando o desempenho e imagem da pessoa no ambiente profissional, pela má elaboração dos conteúdos pessoais que vazam a revelia para contextos indevidos.

Na atualidade o investimento no autoconhecimento das pessoas tem sido incentivado para além da saúde convencional organicista, através de programas de ações sociais e humanitários, instituições religiosas e educação da Alma, movimentos holísticos, ONGs com visões integrais, dentre outros que priorizam o reconhecimento do ser humano como um “grande” agente modificador da natureza.

Assim quanto mais consciente tiver a pessoa da sua potencialidade de humanização, mais ela poderá cuidar de Si e auxiliar o despertar de outros, no intuito de qualificar não só a sua existência, mas também reconhecer que tudo e todos são interligados por teias poderosas de possibilidades de vivência da amorosidade.

A medida que as pessoas validarem a sincronicidade dos pensamentos, sentimentos e ações como portas de contato para a integralidade do Ser; maiores as probabilidades de pacificação das manifestações emocionais, favorecendo nos diversos contextos uma qualidade de vida com possibilidades mais harmônicas.

*Iara da Silva Machado escreve para o pbnoticias.com e garimpandopalavras


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