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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

MS libera R$ 5,9 milões para cataratas na Paraíba

O Ministério da Saúde (MS) liberou R$ 5,9 milhões para agilizar as cirurgias de catarata. Em um ano, o número de casos de catarata na Paraíba aumentou 65,6%. Em 2010, foram registrados 6.328 casos, em 2011 foram 10.478. Em 2012, conforme levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES), dados parciais contabilizam 1.992 novos pacientes com o problema. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia – Regional Paraíba – estima que a patologia atinja hoje toda a população com idade a partir de 55 anos no Estado – 598.596 pessoas – o que corresponde a 15,7% da população.

O anúncio do MS foi publicado na última terça-feira, no Diário Oficial da União, estabelecendo a distribuição dos recursos para a execução de procedimentos cirúrgicos eletivos realizados através do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2012 e 2013. De junho de 2011 a junho deste ano, foram realizadas 9.118 cirurgias de catarata na Paraíba, com investimento superior a R$ 5,8 milhões. Até 2013, a previsão é que sejam realizados mais de 9,2 mil procedimentos na Paraíba.


Os municípios beneficiados serão Araruna, Bananeiras, Bayeux, Caaporã, Cabedelo, Campina Grande, Conceição, Dona Inês, João Pessoa, Massaranduba, Pedras de Fogo, Princesa Isabel Santa Rita, São Bento, Sapé, Serra Branca e Sumé que, de acordo com Selda Alves, subgerente de Planejamento e Orçamento da SES, são territórios que têm capacidade instalada para que os procedimentos sejam feitos. A verba será repassada em parcela única aos Fundos Municipal e Estadual de Saúde. A iniciativa vai reduzir o tempo de espera dos pacientes que aguardam por cirurgias eletivas de média complexidad


Cegueira


Catarata é a opacificação do cristalino, uma lente existente no olho que faz a focalização das imagens, permitindo que elas sejam vistas com nitidez. A partir dos 55 anos, segundo o vice-presidente regional da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Osvaldo Travassos, todas as pessoas apresentam algum grau do problema, que pode levar à cegueira.

“Nas pessoas com acima de 70 anos, essa lente se curva, o cristalino fica opaco, perde a transparência. Tanto nos casos mais avançados, quanto no início, a cirurgia pode solucionar o problema. O cristalino, que é do tamanho de um grão de feijão, é substituído por um artificial, uma lente intraocular, e o paciente volta a enxergar normalmente”.


O médico explicou que além da idade, traumatismos e inflamações trambém podem desencadear a patologia. A causa também pode ser congênita. Crianças cujas mães tiveram rubéola até o 3º mês de gestação têm quase 100% de chance de nascer com a doença.


Não existem formas de prevenir, mas é possível adiar o aparecimento da doença usando óculos escuros. Os raios ultravioletas do sol agridem o olho e aceleram o processo. “Quem já desenvolveu o problema, deve fazer uma série de exames antes de fazer a cirurgia, verificar se tem também glaucoma, que é a pressão alta ocular”, disse. A cirurgia dura entre 30 e 40 minutos, e o paciente volta às atividades normais em menos de uma semana.

Correio da Paraíba

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