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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Loja discrimina cadeirante




“A discriminação que tanto agente vê em muitos lugares desse mundo, o que é um absurdo, bateu a porta para mim, isso num momento em que presenciamos tantas campanhas e leis contra ela, eu (Taciano) fui alvo da discriminação, humilhação, excluído e sem que respeitassem meu direito como consumidor. Tudo isso aconteceu na manhã de sexta feira 11 de janeiro 2013 com uma promoção fantástica  que a  empresa Chamada de Magazine Luiza realizou e que para mim essa  data ficou marcada pelo constrangimento que não desejo para ninguém. Mas vamos aos fatos: Ao chegar por volta das 5h10 da manhã simplesmente não me deram a oportunidade de entrar na loja para realizar as compras que eu iria fazer .

Fiz uma solicitação a uns dos seguranças pedindo um auxilio dele para que me colocasse na fila, sabendo ele que por lei eu seria uns dos primeiros por ser uma pessoa com deficiência física, como todos bem sabem na cidade. Como esse pedido foi ignorado e desrespeitado que de inicio na entrada não oferecia acesso algum, fiz uma tentativa de entrar pela porta da saída por trás da loja. Ao chegar na referida porta ouvi um dos segurança do interior da loja falando para não liberar minha entrada e sem entender, mesmo assim fui falar com os  seguranças e funcionários do portão de saída dizendo que se tratava de uma porta exclusiva para as pessoas com as saídas de compras. Disse-lhes que era a única passagem possível para mim naquele momento, já que a principal não oferecia acessibilidade nenhuma para minha pessoa, cadeirante.

Portanto, estava chegando à conclusão pelo tempo que se passara, que eles não iriam  respeitar meu direito de consumidor, o direito preservado que me assiste de não pegar a fila devido minha deficiência física. Percebi o quanto está sendo desrespeitado, constrangido  e excluído daquela promoção realizada pela Lojas Maia/Magazine Luiza.

Ainda atônito com os fatos, pedi a uns dos funcionários que  chamasse o gerente,  que logo foi anunciado pelo próprio som da loja que comparecesse ao portão e mesmo assim ele não compareceu ignorando o devido respeito ao cliente. Isso já passava das 6h30 manhã. Recebi um recado de um funcionário o qual informou que recebeu ordem do gerente que a minha entrada não estava permitida por eu ser usuário de cadeira de rodas, o que provocou maior revolta minha pelo tratamento humilhante, principalmente por ter vindo de um gerente.

Depois desse fato me encontrei com o representante do PROCOM, Dr. Rildian da Silva Pires Filho que logo se manifestou em defender os meus direitos como consumidor contra a loja Magazine Luiza para que  não venha mais a fazer  isso com outros clientes e se tratando de discriminação, humilhação, exclusão,  portanto prestei queixa na Delegacia Regional e procurei a justiça para entrar com uma ação contra a referida Loja por danos morais”.
Taciano Wanderley

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