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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Prefeito de Manaíra fecha o Samu e deixa população sem atendimento de emergência

Calamidade na Saúde


PAULO COSME

O prefeito do Município de Manaíra, distante 480 quilômetros, José Simão de Sousa tomou a sua primeira medida antidemocrática após assumir mais uma vez os destinos do município. Alegando problemas de ordem administrativa, ele determinou o fechamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu. De acordo as pessoas que trabalham no serviço o secretário de saúde, alegou que a Prefeitura não tinha como fazer uma nova licitação e nem assinar contrato.

Com essa medida, o prefeito deixou dez pessoas, que são pais e mães de famílias, sem salário. Com o fechamento do Samu, a população ficou sem atendimento médico de urgência, deixando mais precária ainda o setor de saúde do município que já sofre com a falta de serviços de média complexidade, já que único hospital da cidade realiza apenas atendimento ambulatorial.

Em Manaíra, a população padece com a falta de assistência, não só na área de saúde, mas também em outros setores. As pessoas que necessitam de atendimento médico em áreas especializadas têm que esperar mais de um mês para que a Prefeitura marque a consulta para João Pessoa e se o paciente for adversário político a situação é ainda pior.

O outro problema crucial é que os pacientes, quando precisam se deslocar para João Pessoa, só o  têm o domingo que é único dia em que o prefeito Zé Simão coloca um carro para transportá-los. Essas pessoas, quando chegam à Capital, são abandonadas nos hospitais e clínicas e ficam sem saber o que fazer, já que não conhecem nada na cidade.

Como solução, elas procuram a casa de parentes e conterrâneos que dão apoio, alimento e estadia, já que a Prefeitura não dispõe de uma casa de apoio para abrigar esses pacientes.

Ainda com relação à saúde, outros pacientes, que são considerados adversários do prefeito, sofrem mais ainda. Quando eles precisam de uma passagem para João Pessoa, não são atendidos pela Prefeitura e com isso são obrigados a recorrer ao Ministério Público da cidade de Princesa Isabel para garantirem os seus direitos.

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