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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Obama irá retirar 34 mil soldados do Afeganistão


O presidente americano, Barack Obama, anunciará na noite desta terça-feira (12) em seu discurso no Congresso sobre o estado da União a retirada ainda em 2013 de cerca de 34 mil soldados do Afeganistão, o que reduzirá a presença militar americana no país à metade, informou a Casa Branca.
"As reduções adicionais do contingente continuarão até o fim de 2014 à medida que os afegãos assumirem a responsabilidade plena por sua defesa", acrescentou um funcionário do governo, ao confirmar a informação divulgada previamente por veículos de imprensa como as redes de televisão "ABC" e "NBC".
"Graças a nossos valentes homens e mulheres fardados, nossos aliados afegãos e de outros 49 países, demos golpes devastadores à Al Qaeda", afirmou a fonte, que afirmou que as forças do governo afegão já contam com 352 mil membros "e continuam crescendo". Atualmente há no Afeganistão por volta de 70 mil soldados americanos e o presidente prometeu que o papel de combate dessas tropas terminará no final de 2014.
Os Estados Unidos invadiram o Afeganistão em outubro de 2001 como resposta aos ataques terroristas em Nova York e Washington que deixaram mais de 3 mil pessoas mortas e feridas.
Em 2009, Obama ordenou um aumento de 30 mil soldados no contingente americano no Afeganistão, e em 2011 prometeu que a campanha de guerra estaria concluída em 2014.
O jornal "The Washington Post", por sua vez, publicou hoje que o Pentágono apoia um plano que deixaria no Afeganistão cerca de 8 mil soldados americanos depois que termine a missão conjunta dos EUA e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
A proposta de redução gradual, diz a publicação, visa a conciliar a opinião dos comandantes militares, que buscam a presença de mais de 10 mil soldados americanos no Afeganistão além de 2014, e as recomendações dos civis no Pentágono, que advogam por uma presença menor no país.
O veículo lembrou que nas cúpulas da Otan em Lisboa e Chicago, os EUA e seus aliados traçaram um plano de transição pelo qual o governo do Afeganistão terá toda a responsabilidade de sua defesa até o fim de 2014.
"Estamos aplicando esse plano de modo que fortaleça a capacidade afegã e respeite a soberania afegã", acrescentou a fonte. "O presidente não fará outros anúncios sobre o número de soldados nesta noite nem tomou outra decisão além da qual anunciará", esclareceu o funcionário.
"Os Estados Unidos se mantêm plenamente comprometidos com sua colaboração estratégica de longo prazo com o governo e o povo afegãos", concluiu.

R7.

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