O SINFEMP- Sindicato dos Funcionários
Públicos Municipais de Patos e Região, em assembleia geral realizada
sexta-feira, dia 22 de fevereiro, com os professores ativos e aposentados de
Patos, decidiram paralisar as atividades no dia 1º de março de 2013.
As reivindicações entregues à prefeita
Francisca Motta e à secretária de Educação Adalmira Marques, não foram
atendidas e quem representou estas para afirmar que não tinha aumento salarial
foi a contadora do município, Clair Leitão, que ainda chamou indiretamente os
professores de mal educados, sendo repudiada por todos que estavam presentes.
A presidente Carminha Soares repudiou
esse tipo de comportamento, afirmando que todos os professores e servidores
presentes mereciam respeito e que a discussão a partir de hoje será diretamente
com a prefeita Francisca Motta e a secretária de Educação, que deve trazer uma
proposta concreta para a categoria de aumento salarial de 15% retroativo a 1°
de janeiro de 2013.
Os professores ficaram revoltados com
a postura da contadora e da própria secretaria que deveriam ter apresentado uma
contraproposta para os professores de Patos, antecipada, até porque o Executivo
recebeu o documento no dia 14 de fevereiro, com 8 dias de antecedência para que
fosse dada resposta à categoria.
O SINFEMP vai solicitar, através do
Ministério Público Estadual, a relação de todos os professores que recebem
pelos 60% do FUNDEB, locais de trabalho, salário que cada um recebe, além da
relação dos contratados e comissionados, como também todos os repasses para o
Patos Prev, que são descontados dos referidos professores.
No dia 1º de março às 08h da manhã
será realizada uma assembleia na Associação Comercial, com os professores, que vão
deliberar greve por tempo indeterminado a partir do dia 8 de março, onde será
publicado edital em jornal, seguindo todos os procedimentos normais. Após a
assembleia todos sairão em caminhada pelas principais ruas da cidade, fazendo
concentração na Secretaria de Educação, onde deverá ser feito um acampamento.
No dia 1º de março à tarde será
realizada uma assembleia com os servidores da secretaria de saúde, que discutirão
aumento salarial. Caso não seja apresentada proposta por parte da Prefeitura, o
SINFEMP irá defender a paralisação também dessa categoria. No dia 2 de março,
sábado, será realizada assembleia com os servidores das demais secretarias, que
também serão convocados para entrar na luta.
A sindicalista afirmou que não tem
sentido o ex prefeito Nabor Wanderley ter concedido 156% de aumento salarial em
8 anos e a atual gestora apresenta zero de aumento salarial, sem nenhuma
justificativa, até porque houve aumento no número de alunos.
Apenas nos meses de janeiro o
município recebeu de FUNDEB o valor de R$ 1.909.856,28 e até o dia 20 de
fevereiro o valor de R$ 1.786.820,22 faltando ainda o repasse do dia 28 que
deve fechar dois milhões de reais. Até o dia 20 de fevereiro a Prefeitura
recebeu R$ 4.426.017,40 envolvendo FUNDEB e FPM.
sinfemp.com.br
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