A presidente Carminha disse que vários municípios já concederam aumento aos professores |
Professores decidiram pela paralisação |
O movimento foi às ruas para explicar à população os motivos |
Os professores municipais de Patos realizaram assembléia na manhã desta sexta-feira no auditório da Associação Comercial e Industrial de Patos. Mais de 100 docentes marcaram presença à reunião convocada pelo Sinfemp – Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região. Na pauta a reivindicação de aumento de 15º retroativos a 1º de janeiro deste ano.
Houve deliberações. O representante da CTB – Central dos Trabalhadores do Brasil, Fábio Chaves explicou para os professores em estado probatório que nesse estádio do exercício de profissão nada impede que os mesmos paralisem suas atividades, como já existe jurisprudência para isso, dando esse direito ao servidor.
A presidente do Sinfemp, Maria do Carmo (Carminha
) disse que o movimento é legítimo e que trata-se de um direito do servidor.
Citou alguns municípios que já reajustaram salários dos professores, a exemplo
de São Mamede, Mãe D’Água, Passagem, dentre outros, criticando a falta de
vontade do Executivo de discutir propostas com a categoria. A presença da
tesoureira à assembléia anterior, para informar que o município não tinha
condições de oferecer qualquer índice de reajuste aos professores deixou-os
contrariados, tendo em vista que na gestão passada o aumento acumulado foi de
mais de 140%.
O vereador da base do governo, Jefferson
Melquíades, foi à assembléia colocar seu apoio à luta do magistério público.
Disse que o professor é uma categoria que precisa ser valorizada e reconhecida
por todos como de fundamental importância na educação da sociedade brasileira. “Venho
aqui dizer que a maioria dos vereadores está apoiando essa luta de vocês”,
enfatizou Melquíades.
A assembleia decidiu que na próxima semana,
segunda e terça-feira, os professores vão enviar um comunicado aos pais dos
alunos explicando o movimento reivindicatório. Na quarta, quinta e sexta todos devem
cruzar os braços à espera de uma contraproposta vinda do Executivo. Caso isso
não ocorra nova assembleia deverá decidir por greve por tempo indeterminado
Após a assembleia saíram, como acontece nas
lutas encampadas pelo Sinfemp, em caminhada pelo centro de Patos apresentando o
motivo da mobilização à população. O ponto final foi a Prefeitura Municipal,
onde aconteceram discursos enfocando a reivindicação dos 15%.
Hoje não foi divulgada nenhuma nota oficial da
Prefeitura nesta manhã de sexta em relação a essa reivindicação dos
professores.
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