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sexta-feira, 22 de março de 2013

Profissionais de saúde da Maternidade de Patos são capacitados em acolhimento de risco sob novo paradigma

Cássia Lopes falou do nomo paradigma no acolhimento.


Os participantes tiraram muitas dúvidas sobre protocolos


Novas capacitações estão sendo agendadas para a a Peregrino Filho.

Desde ontem, quinta-feira 21, acontece na Maternidade Dr. Peregrino Filho de Patos mais uma capacitação oferecida pelo Governo do Estado e Instituto Social Fibra. Acolhimento com classificação de risco – novo paradigma, que tem como facilitadora Cássia Lopes, com mais de 20 anos de experiência em UTI pediátrica, neonatal e adulta, é voltada para médicos e enfermeiros.

Diminuir a angústia dos usuários do SUS, em toda a rede de acolhimento, tornar mais eficaz o acolhimento com classificação de risco, levando em conta maior interação profissional de saúde-paciente, gerando assim maior resolutividade, é o objetivo principal desse treinamento, que faz parte da política de educação permanente do Governo da Paraíba e pelo Instituto Fibra.

Intenso conteúdo vem sendo trabalhado em torno do acolhimento, como direitos e deveres dos pacientes e acompanhantes, as diretrizes do SUS, álcool e drogas, saúde mental, assistência ao parto e ao recém-nascido, ética no acolher, mudanças de comportamento, maior sensibilidade para alcançar as necessidades físicas e mentais da clientela.

Cássia Lopes, nesse novo paradigma proposto, discute também a necessidade de recuperação das relações interpessoais, o pape do servidor enquanto cidadão, vocação do trabalhador em saúde. Faz referências a dificuldades que levem a essas mudanças, como as de tempo reduzido para uma melhor assistência quando do acolhimento, de ordem emotiva, obsessão tecnológica.

A facilitadora enfatizou a importância de se ter sensibilidade para reconhecer a sintomatologia, saber ouvir e compreender essas necessidades dos pacientes. Sobre ética no acolhimento ela diz que “é preciso atenuar a exclusão social. Acolher bem é garantir acesso aos serviços, é melhorar a autoestima do paciente agindo com real interesse em seus problemas e dando respostas a eles”.

Na classificação de risco não existe o atendimento por ordem de chegada. A prioridade é para quem precisa de socorro mais rápido.  Leva-se em conta o potencial de risco, agravos à saúde, o grau de sofrimento. Cássia fez ampla explanação sobre os protocolos hospitalares de classificação de risco, vermelho, amarelo, verde e azul, além de rotinas da rede hospitalar que precisam corresponder ao sistema que visa a humanização no acolhimento.

O Governo do Estado, Maternidade Dr. Peregrino Filho e CEAG – Instituto Educacional de Ensino já discutem futuras capacitações, podendo ser no âmbito da pediatria, a acontecer no próximo mês.

Marcos Eugênio

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