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terça-feira, 23 de abril de 2013

HOJE: Centro de Cultura Amaury de Carvalho faz homenagem ao Dia Nacional do Choro




Em alusão ao Dia Nacional do Choro, comemorado nesta terça-feira, dia 23 de abril, o Centro de Cultura Amaury de Carvalho, localizado de fronte à praça Edivaldo Motta, no Centro de Patos, realizará a partir das 19:30h, uma apresentação cultural em homenagem à data, com participação do Clube do Choro “Toinho do Bandolim”.

A apresentação do Clube do Choro “Toinho do Bandolim” também homenageará Pixinguinha, um dos maiores artistas desse gênero musical. O dia 23 de Abril, dia de nascimento do artista (cujo nome era Alfredo da Rocha Vianna Junior), foi escolhido como um reconhecimento ao trabalho do compositor.

José Romildo de Sousa, secretário de Cultura de Patos, disse que o Clube do Choro “Toinho do Bandolim” está sendo reativado e se apresentará toda primeira e terceira sexta de cada mês, a partir do dia 03 de maio, no Centro de Cultura Amaury de Carvalho. As apresentações terão início sempre às 19:30h.

O choro

O choro entra na cena musical brasileira em meados e finais do século 19, e nesse período se destacam Callado, Anacleto de Medeiros, Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth. Inicialmente, o gênero mesclava elementos da música africana e européia e era executado principalmente por funcionários públicos, instrumentistas das bandas militares e operários têxteis. O século 20 traria uma grande leva de chorões, compositores, instrumentistas, arranjadores, e entre eles, com destaque, Pixinguinha.

Pixinguinha

Alfredo da Rocha Vianna Júnior nasceu em 23 de abril de 1887. Cedo dedicou-se à música e deixou um legado de inúmeros clássicos, arranjos e interpretações magistrais, como flautista e saxofonista. Carinhoso, Lamento, Rosa, 1 x 0, Ainda Me Recordo, Proezas de Solon, Naquele Tempo, Vou Vivendo, Abraçando Jacaré, Os Oito Batutas, Sofres Porque Queres, Fala Baixinho, Ingênuo, estão entre algumas de suas principais composições. O apelido Pixinguinha veio da união de pizindim – menino bom – como sua avó o chamava, e bexiguento, por ter contraído a varíola, que lhe marcou o semblante. 

Hélio Barbosa

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