Marcos Eugênio
Depois de denúncias anônimas pelo 197 e de um
mês de investigações, a Polícia Civil, delegacia de Santa Luzia, com apoio da Delegacia
Regional, apreendeu naquela cidade um grande arsenal de material explosivo
usado na fabricação de munição e diversas caixas de cigarros sem nota fiscal.
Duas pessoas foram detidas, Bartolomeu Amaro e
outro de nome Emanuel, conhecido por Manu. De posse de mandato judicial
expedido pela Comarca de Santa Luzia, a delegada Simone Quirino, com apoio de
diversos agentes, chegou à residência do Senhor Bartolomeu (Bartô), na Rua
Padre Ibiapina, nna mesma rua da delegacia, Centro da cidade, local em que
foram encontradas diversas caixas de cigarro contrabandeados. Lá ele informou
sobre o material explosivo dando o endereço do senhor Manu, cuja casa
funcionava como verdadeira fábrica de munição.
Pólvora, espoletas, dentre outros produtos em
grande quantidade usados na confecção de munição que abastecia criminosos para
a prática de assassinatos em toda a região, segundo Quirino.Também foram
apreendidos uma espingarda, roupas de camuflagem (tipo Exército), cartucheiras,
dezenas de caixas de cápsulas vazias prontas para ser enchidas de explosivos.
A delegada explicou que as denúncias sobre a
venda de munição pelos acusados partiram em grande parte de consumidores de
drogas de Santa Luzia, que preferiram não ser identificados por medo de
represálias por parte do crime.
Todo o material apreendido será encaminhado à
perícia científica para análise. As investigações ainda vão dizer se o material
poderia ser usado para explosões de caixa de bancos. Os dois presos e autuados em
flagrante, por ser enquadrados em crime inafiançável, ficarão detidos na Cadeia
de Santa Luzia à disposição da Justiça.
O delegado regional Danilo Orengo também está a
frente das investigações e busca certas informações, através de escutas
telefônicas para chegar aos compradores da munição. “Esse arsenal que foi
apreendido dá uma dimensão do poder de seu uso, desde para explosão de caixas
de bancos, para a prática de assaltos e homicídios”, enfatizou Simone Quirino.
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