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terça-feira, 10 de setembro de 2013

3 milhões de brasileiros têm doença de Chagas



Este é um dado repassado pelo agrônomo Leonardo Rangel, que está à disposição da Funasa, trabalhando em capacitação com agentes ambientais de toda a região de Patos. O evento acontece na 6ª Gerência Regional de Saúde, com objetivos de trazer de volta as equipes, fortalecendo o trabalho de controle de Chagas, discutir a importância da manutenção das ações nos municípios, tendo em vista que muitas localidades não estão cumprindo os protocolos estabelecidos pelo programa, a exemplo das visitas domiciliares, especialmente na zona rural, em pesquisa aos triatomíneos e a consequente eliminação do inseto pelas aplicações de inseticidas.

Leonardo Rangel explicou que, além do trabalho de campo nas casas, eliminando o barbeiro (causador de Chagas), tornam-se cruciais ações educativas pelos agentes ambientais, levando informação sobre a doença, a forma de transmissão, como fazer a prevenção. “Com as informações a própria população passa a ter mecanismos para se proteger da presença do triatomíneo em casa e quando dos primeiros sintomas da doença procurar os serviços de saúde adequados”, explicou Rangel.

Sobre o trabalho de campo dos agentes ambientais disse ser imprescindível, importante, especialmente pela presença acentuada do vetor (barbeiro) nos municípios, sendo necessária a presença do agente na visitação domiciliar na busca ativa do inseto, levando muitas informações à população. “É um trabalho árduo, feito de casa em casa, realizado especificamente na zona rural e precisa de infraestrutura adequada, transporte. Ainda é alta a incidência de triatomíneos na Paraíba, especialmente no Sertão”, comentou Rangel.

No Estado a doença de Chagas tem regredido bastante, segundo o agrônomo, não só pela via vetorial, do inseto para o homem, mas também pela transmissão pelo sangue, duas vias que preocupavam muito, hoje já controladas. O tipo de moradia está associado ao trabalho de agentes ambientais. É nas casas de taipa, frestas de parede que o barbeiro costuma se esconder e agir à noite, sugando sangue, um hábito noturno.


A capacitação prossegue até a próxima sexta-feira. Haverá também uma parte prática, a técnica de borrifação intradomiciliar. “A gente espera que os agentes voltem para seus municípios mais estímulo para essa missão, difícil, mas necessária para a saúde pública”, enfatizou Leonardo.

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