Marivalda Xavier, coordenadora de epidemiologia da 6ª GRS |
Ângela Aquino |
Coordenadores de vigilância epidemiológica dos
municípios que compõem a 6ª Regional de Saúde, que tem como sede a cidade de
Patos, participaram nesta quarta-feira 18 de uma qualificação em sistema de
informação, o qual envolve uma série de dados que precisam ser repassados com
fidedignidade para o Ministério da Saúde.
Nesse encontro a facilitadora da SES – Secretaria de
Estado da Saúde, Josefa Ângela Pontes de Aquino – chefe da Sala de Informações,
explicou que não adianta apenas a transmissão dos dados pelos municípios, sendo
preciso que esses dados sejam de qualidade. Estimativa de óbitos e nascidos
vivos; dados de mortalidade; mortalidade infantil; casos confirmados de doenças
de notificação compulsória; instrumentos de investigação de óbitos maternos,
monitoramento de todas as ações em relação às informações dos municípios, foram
alguns temas trabalhados por Ângela junto aos coordenadores de epidemiologia.
Numa avaliação em torno da regional Patos, no
tocante ao envio das informações ao MS comentou que esta apresenta um dos
melhores desempenhos do Estado, mas demonstrou preocupação sobre os dados da
investigação de óbitos que não estão atendendo adequadamente os parâmetros
preconizados pelo Ministério. Ou seja, alguns municípios deixam de investigar
as causas dos óbitos, de enviar as informações, uma deficiência que pode
inclusive trazer problemas à localidade, como bloqueio de recursos da União,
como preveem portarias. Ministeriais.
Uma das orientações às secretarias municipais de
saúde repassadas por Ângela Aquino é de que as notificações de óbitos podem ser
feitas pelos médicos do hospital, se no lugar houver, os quais devem ser
orientados para o devido preenchimento, e, caso não haja médico na cidade, é
papel do cartório de registro civil, com testemunhas, notificar que houve a
morte, para que esses dados alimentem o sistema.
Políticas de saúde pública dependem das informações
enviadas pelos municípios. Por isso a necessidade de todos cumprirem as
resoluções previstas pelo MS.
A notificação da mortalidade infantil está sempre
presente nos debates de saúde pública. Segundo o IBGE, a Paraíba, em 30 anos,
de 1980 a 2010 conseguiu a maior queda de mortalidade, de 117,1 para 22,9 crianças
mortas antes de completarem um ano de vida para cada mil nascidas viva, redução
de 80,44%. Alguns fatores contribuíram para isso, como ampliação do saneamento
básico de qualidade, como água potável, rede de esgoto e coleta adequada do
lixo.
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