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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Seminário sobre erradicação do trabalho infantil é encerrado com propostas para plano estadual

        


A importância da educação e da difusão de direitos como ferramenta no combate ao trabalho infantil foi debatida na quarta e quinta-feira, 11 e 12, no auditório da Fundação Cultural Suellen Caroline, em Campina Grande. Cerca de 400 pessoas, representantes dos 70 municípios da 2ª Macrorregião de Saúde da Paraíba, participaram do evento, que foi encerrado por volta das 16 horas com a apresentação das propostas para a construção do Plano Estadual de Enfrentamento ao Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente na Paraíba. 

O I Seminário de Políticas Públicas e Enfrentamento ao Trabalho Infantil realizado pela Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria Municipal de Saúde e do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST-CG, em parceria com o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente na Paraíba (FEPETI/PB), foi avaliado pelos organizadores como sendo o melhor estruturado dos três que já foram realizados no Estado. 

Para a coordenadora geral do CEREST/CG, Anna Karla Souto Maior, o seminário foi de grande importância, uma vez que reuniu diversas entidades, instituições e organizações governamentais e não governamentais numa discussão sobre a problemática do trabalho infantil na Paraíba, onde 70 mil crianças e adolescentes desenvolvem algum tipo de trabalho. 

Além dos 70 municípios que formam a 2ª Macrorregião de Saúde da Paraíba, participaram do seminário conselheiros tutelares de Natal (RN). Cristina Torres, membro da delegação, enalteceu o evento e disse ter se surpreendido com a estrutura oferecida. “O CEREST/CG está de parabéns por ter conseguido realizar um seminário de tamanha grandeza. Só temos a agradecer à coordenação”, afirmou. 

No primeiro dia do evento, o procurador do trabalho Raulino Maracajá fez uma explanação sobre a problemática do trabalho infantil e chamou a atenção para o que ele denomina de mito. “Temos que combater a ideia de que o trabalho infantil é bom para as crianças, que afasta das drogas, que ajuda a desenvolver o jovem. Isso não é verdade. São mitos que precisam acabar”, ponderou.

Assessoria

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