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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Triagem neonatal: Reduzido tempo para resultado do Teste do Pezinho



O Teste do Pezinho, exame que permite detectar precocemente doenças, cujos sintomas não são percebíveis nos primeiros dias de vida do bebê, e que podem causar sérios prejuízos ao desenvolvimento da criança, agora tem seu resultado conhecido mais rapidamente. Graças a uma ação do Ministério da Saúde, em parceria com o Governo da Paraíba, que está disponibilizando envelopes para que os municípios façam a coleta do sangue e enviem via sedex ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba), encurtando o tempo, e em 24 horas se conhece o resultado.

Quando o resultado aponta existência de alguma anormalidade, o Laboratório entra em contato com os responsáveis pela coleta para que o bebê receba logo o atendimento adequado. Nesta quinta-feira 16 a 6ª Gerência Regional de Saúde reuniu profissionais da região de Patos que lidam diretamente na realização do teste do pezinho para explicar as mudanças implementadas pelo MS.

Segundo o gerente regional, José Leudo Farias, antes o resultado demorava até três meses e agora há a possibilidade de sair em até 24 horas. Diz que houve casos no mês passado que devido essa agilidade, crianças com sete dias de vida já estavam recebendo tratamento devido a rapidez do resultado. “Quanto mais cedo houver o diagnóstico mais rápido será oferecido o tratamento à criança”, comentou.

Acrescentou que a Paraíba, um dos estados selecionados para esse projeto piloto do Governo Federal, em todas suas gerências, os municípios enviarão suas coletas semanalmente. A experiência do envio das amostras pelo sedex irá até março, dia 14.

O ideal é que se faça o Teste do Pezinho entre três e cinco dias de vida do bebê. Mas nota-se que a Paraíba está longe de atingir essa meta. Espera-se que com o processo de informação que está sendo feito pela Secretaria de Estado da Saúde, os municípios deem respostas positivas enviando as amostras no período adequado. Essas informações devem ser repassadas às gestantes nas unidades de saúde onde realizam seu pré-natal. Na 6ª regional de saúde, que compreende Patos e mais 23 cidades, há sete municípios que ainda não realizam o teste. Técnicos dessa gerência estão à disposição para auxiliá-los na capacitação de pessoal.

Marcos Eugênio (Ascom 6ª GRS)




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