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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Governo do Estado oferece atualização em raiva humana e animal


Francisco de Assis Azevedo




Dr. Emerso Iury



Teve início nesta quarta-feira 19 no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, em Patos-PB, uma capacitação oferecida pela Secretaria de Estado da Saúde a enfermeiros e médicos, para que estes possam conduzir, de acordo com os protocolos, as pessoas feridas por animais supostamente transmissores da raiva. É um assunto em que os profissionais de saúde ainda têm dúvidas, segundo Francisco de Assis Azevedo, veterinário, do Núcleo de Controle de Zoonoses da SES.

Ele explica que a Paraíba vive um bom momento, com cerca de 15 anos sem registro de raiva humana, o último ocorreu em junho de 1999. Mas, devido a falta de conhecimentos nos procedimentos hospitalares no cuidar dos pacientes mordidos por mamíferos, não apenas cães e gatos podem transmitir essa encefalopatia, a SES decidiu realizar treinamento em todas as macrorregiões, a 3ª, que abrange as áreas de Patos, Piancó e Princesa Isabel é a última, com encerramento hoje, quinta-feira.

Para este segundo dia o encontro conta com a presença do médico Emerson Iury, coordenador do Ceatox – Centro de Assistência Toxicológica do Hospital Universitário de João Pessoa, que trabalha o tema “Diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos”. Esse encontro vem também reforçar nos profissionais de saúde a importância e necessidade de campanhas anti-rábicas bem executadas.

Programação

Ontem foram intensificadas as discussões em torno dos esquemas de vacinação: pós-exposição, pré-exposição e re-exposição, cada qual com critérios de ação diferentes. Hoje Dr. Emerson, tratando de animais peçonhentos e não peçonhentos, apresenta diagnóstico, manejo clínico, profilaxia, sintomatologia, com as reações orgânicas a partir dos acidentes com os animais. Para Assis Azevedo, as campanhas são essenciais e precisam acontecer de forma abrangente e com eficácia para que os resultados positivos continuem em nosso Estado.

A Paraíba vem conseguindo atingir nas campanhas os índices recomendados de cobertura mínima de 80% dos animais caninos, como preconiza o Ministério da Saúde. Ano passado a média atingida foi 86%. Mas parte da população ainda rejeita vacinar seus animais domésticos, por dó de vê-los sendo furado por uma agulha e outros por falta mesmo de conhecimento. Francisco de Assis enalteceu o trabalho dos agentes comunitários de saúde, de endemias, vigilantes ambientais e dos voluntários que ajudam no trabalho de vacinação, de esclarecimento à população.

Um folder sobre raiva, produzido pelo veterinário Assis Azevedo está sendo saindo da gráfica, explicando todos os detalhes da raiva humana, como ela é tratada. O material informativo terá como público alvo as escolas. A intenção é multiplicar conhecimentos, com os estudantes discutindo em família, com vizinhos as informações a eles repassadas.

Mordida por animais mamíferos:

A orientação é lavar o ferimento com bastante água e sabão e procurar o serviço médico imediato, que deve seguir os protocolos para tal situação. 

Marcos Eugênio

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