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quarta-feira, 19 de março de 2014

Chuva torrencial causa prejuízos em Patos






Prefeita de Patos visita as  casas inundadas

Canal do Frango não passou no teste

Diversas casas alagadas em 14 pontos da cidade, segundo o Corpo de Bombeiros, árvores arrancadas, crateras abertas nas ruas, parte do Canal do Franco, considerada uma das obras mais importantes para o município de Patos, arrancada. Esse foi o resultado da forte chuva que caiu na noite desta terça-feira nesta cidade, localizada no Sertão paraibano, distante 300 Km da Capital.

O Bairro do Morro foi o mais castigado, a exemplo da chuva de 300 mm registrada em abril de 2009, nesta terça os moradores de algumas ruas, que margeia o Canal que corta a localidade tiveram perda total dos móveis, feira. Alguns lamentavam ter mais uma vez perdido tudo com as chuvas e criticam a chefe do Executivo, Francisca Motta, que fez questão de visitar as casas invadidas pelas águas.

A secretária de Saúde do município, Illana Mota, explicou que a Prefeitura está oferecendo toda a assistência possível às famílias, como colchões, lençóis e que um cadastramento já está sendo feito com todas as vítimas das inundações. A Escola José Genuíno e o CRAS estão abertos para receber a todos que venham precisam de abrigo. Na referida escola a direção já se ofereceu para preparar refeições nesta quarta para as pessoas que perderam sua feira com as água e não têm de que se alimentar.

Muita gente foi ao Canal do Frango, obra que custou aos cofres cerca de R$ 30 milhões, onde houve transbordamento e inundações de residências também. Parte das paredes internas foi arrancada pela forte correnteza e outro trecho corre risco de desabar, nas proximidades do INSS, no Novo Horizonte.

Nesta quarta a Prefeitura deverá anunciar um balanço dos prejuízos causados pela chuva de desta terça, cujo índice pluviométrico oficial ainda não foi revelado, mas acredita-se que tenha sido de até 180 mm.  A noite está sendo bastante longa para diversas famílias, para retirar toda a água de dentro de casa. Houve residência em que a água atingiu quase um metro de altura. Poucos tiveram tempo de salvar os móveis.

Marcos Eugênio

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