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terça-feira, 29 de abril de 2014

Ricardo lembra empréstimos de Cássio e diz que ele não conhece a PB

Acabou de vez a trégua entre Ricardo Coutinho (PSB) e Cássio Cunha Lima (PSDB). Agora, cada alfinetada de um lado é respondida com contundência pelo outro. No início da tarde de hoje, o governador da Paraíba concedeu uma entrevista à Rádio Arapuan FM e comentou declarações do senador segundo as quais o Estado não teria mais capacidade de endividamento e estaria tocando apenas projetos planejados na gestão do próprio Cássio e do ex-governador José Maranhão (PMDB):
 
"Ele não sabe o que está dizendo. Não conhece o Estado. A Paraíba tem uma dívida de um terço de sua capacidade. Se quisesse hoje, com autorização do Tesouro, se endividar mais duas vezes, ela poderia. Não tem o menor fundamento isso. Isso é coisa que às vezes os candidatos jogam para ver se cola. Não tem nada disso e a Paraíba está pagando em dia suas contas. Hoje, servidor não precisa mais pedir empréstimo para poder se pagar. Ali, a Paraíba não tinha dinheiro. Empresário não precisa mais se amarrar nas grades da Suplan para receber pagamento porque senão iria falir sua empresa. Hoje, a Paraíba não faz conta que não possa pagar. Tenho responsabilidade enorme e cuidado com isso porque sei o que é equilibrar as contas, mas sei as dificuldades que temos com a queda do Fundo de Participação dos Estados e com a economia nacional. Mas, se ele diz que as obras que estou fazendo são de gestões anteriores, é bom. Isso mostra que eu não sou mesquinho porque tenho concluído obras irresponsavelmente deixadas por governos anteriores", disse o chefe do executivo estadual.
 
Ricardo negou que tenha omitido a iniciativa de várias obras quando ela se deu em gestões anteriores às suas: "Em todo canto que vou, eu digo quem começou a obra. Eu não posso é, por exemplo, cobrar que Lula, ao falar sobre a transposição, cite Dom Pedro II. Se for assim, todas as vezes alguém terá que citar quem se acha maior do que todo mundo. O senador acha que está acima de tudo e que tudo passa por ele. Maranhão começou o Centro de Convenções, fez a terraplenagem e parou. Nós pagamos a obra e foi 66% com recursos próprios. Basta procurar no Sagres do TCE da Paraíba", disse o socialista.

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