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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Secretaria de Cultura realiza programação que homenageia Pixinguinha nesta quarta, 23



No dia 23 de abril é comemorado o Dia Nacional do Choro, a data é alusiva ao nascimento do consagrado músico Pixinguinha, que é considerado destaque nesse gênero musical. Para celebrar a passagem da data a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes fará nesta quarta, 23, a partir das 20h, no Centro de Cultura Amaury de Carvalho, uma noite de apresentações com músicos das Filarmônicas 26 de Julho e do “Clube do Choro Toinho do Bandolim”.

De acordo com o Secretário de Cultura, Turismo e Esportes de Patos, Romildo Sousa, a apresentação homenageará o saxofonista, flautista e arranjador musical, Alfredo Rocha Vianna Junior, o Pixinguinha, como também marcará a retomada das apresentações do Clube do Choro em Patos. “Além de prestar homenagem a este grande músico e compositor brasileiro, hoje a noite nós teremos belíssimas músicas do cancioneiro popular sendo executadas pelos artistas presentes,” contou.

O secretário avisou ainda que quem for prestigiar as apresentações desta noite, poderão ainda visitar a exposição sobre Procissão dos Homens, lançada semana passada. “Além de apreciar uma boa música com artistas da terra, quem vier ao Centro de Cultura também terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a procissão do homens e a religiosidade patoense,” revelou.

O Choro

O choro entra na cena musical brasileira em meados e finais do século 19, e nesse período se destacam Callado, Anacleto de Medeiros, Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth. Inicialmente, o gênero mesclava elementos da música africana e européia e era executado principalmente por funcionários públicos, instrumentistas das bandas militares e operários têxteis. O século 20 traria uma grande leva de chorões, compositores, instrumentistas, arranjadores, e entre eles, com destaque, Pixinguinha.

Pixinguinha

Alfredo da Rocha Vianna Júnior nasceu em 23 de abril de 1887. Cedo dedicou-se à música e deixou um legado de inúmeros clássicos, arranjos e interpretações magistrais, como flautista e saxofonista. Carinhoso, Lamento, Rosa, 1 x 0, Ainda Me Recordo, Proezas de Solon, Naquele Tempo, Vou Vivendo, Abraçando Jacaré, Os Oito Batutas, Sofres Porque Queres, Fala Baixinho, Ingênuo, estão entre algumas de suas principais composições. O apelido Pixinguinha veio da união de pizindim – menino bom – como sua avó o chamava, e bexiguento, por ter contraído a varíola, que lhe marcou o semblante.

Kamyla Lopes

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