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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Bomba explode no Monsenhor Vieira de Patos


Uma bomba explodiu na tarde desta terça-feira (13) na Escola Estadual Monsenhor Manoel Vieira, em Patos, no Sertão do estado, a 320 quilômetros de João Pessoa e deixou professores, alunos e funcionários em situação de alerta, principalmente porque após o estrondo uma equipe saiu em busca de vestígios da explosão, mas nada foi encontrado.
De acordo com informações de Rejane Gomes de Sousa, que é diretora adjunta da escola, a bomba explodiu às 14h50 e interrompeu momentaneamente as aulas. Ela contou que tanto alunos como professores e funcionários, atônitos, foram até o pátio para descobrir o que tinha acontecido.
A diretora relatou que o barulho foi grande e mobilizou a todos, que atordoados, procuravam descobrir de onde partiu exatamente e o que teria causado o estrondo.
A escola Manoel Vieira é uma das mais tradicionais da cidade e possui 1.700 alunos matriculados e mais 112 pessoas entre funcionários e professores trabalham no local diariamente.
Rejane disse que esta não é a primeira vez que ocorre explosão de bomba naquela unidade escolar. Ela não soube precisar quantas vezes explosivos foram detonados no Monsenhor Manoel Vieira, mas contou que houve ano letivo em que foram registradas até três ocorrências desse tipo.
Das outras vezes foram encontrados vestígios dos artefatos, conforme Rejane, e se chegou aos culpados. Mas desta vez, a diretora disse que minutos após a explosão, uma equipe da direção fez uma varredura em todas as dependências da escola, mas nenhum vestígio foi encontrado.
"Nós procuramos em todos os lugares, entre salas, banheiros, demais compartimentos e não encontramos sequer indícios de que objetos explosivos haviam sido detonados, nem no chão havia qualquer risco escuro que indicasse a explosão", ratificou.
A diretora adjunta não soube informar as motivações que levaram alunos do colégio a instalar bombas e detoná-las porque quando ocorreram, ela não fazia parte da direção, por isso não teria essa informação.
Ela garantiu que não houve qualquer conflito na relação da direção com os alunos e não tem ideia do que teria levado a detonação do explosivo em pleno horário de aula. Apesar de todo o susto, a direção da escola optou por não chamar a polícia para o caso, preferindo resolvê-lo no âmbito da administração da unidade escolar.

Luciana Rodrigues

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