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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Cruzeiro atropela Flamengo



Nunca foi tão fácil. Soberaníssimo do começo ao fim, o Cruzeiro mostrou neste domingo, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, por que é o lider do Brasileirão. Precisou de apenas 45 minutos para assegurar mais três pontos na tabela. Não é difícil explicar os 3 a 0 sobre um apático e desorganizado Flamengo, que terminou a rodada na vice-lanterna. Todos os setores da equipe mineira funcionam. Nos dois primeiros gols, aos 16 e 18 minutos, o time fez jus ao apelido de Raposa que tem o clube: soube aliar a técnica à sabedoria para dar o bote. Duas roubadas de bola do meio de campo na errada saída de jogo da equipe rubro-negra iniciaram as lindas jogadas nos gols de Ricardo Goulart e Éverton Ribeiro. Borgescompletou o amplo domínio, seja por uma zaga que não dá brechas, pelos laterais vigorosos e os volantes aguerridos mas que sabem sair jogando. E seja pelo talento. Marlone, Ricardo Goulart e Éverton Ribeiro trocavam passes com facilidade e deixaram o camisa 9 Borges bem à vontade na frente.

Mal mais uma vez, o Flamengo, que ainda não conseguiu vencer sob a batuta do técnico Ney Franco - já são cinco partidas -, deixou a desejar, e vai precisar melhorar e muito nessa paralisação do Campeonato Brasileiro em virtude da Copa. O time soma apenas sete pontos na tabela. Com exceção do goleiro Paulo Victor, com boas defesas que evitaram goleada maior, ninguém se salvou. Os laterais apoiaram mal e foram totalmente dominados, a zaga, lenta com Wallace e Chicão, e os volantes se colocaram mal e não sabem sair jogando. O meio-campo se ressente de jogadores criativos. Mugni até tentou melhorar um pouco o time quando entrou na segunda etapa, mas não tinha com quem tabelar. E, com tudo isso, o ataque sequer teve chances de concluir.
O primeiro tempo terminou com o fiel retrato da tabela do campeonato. O Cruzeiro, líder, organizado, mortal no momento que desejasse, fez o que quis na partida, aproveitando-se ainda de um Flamengo totalmente desorganizado na defesa. Se Nilton e Henrique dominavam totalmente a luta pela posse de bola - a Raposa teve 28 roubadas, contra 13 rubro-negras -, o meio-campo trabalhava. E como. Marlone, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart trocavam de posições. Borges, fixo na frente, deixava a zaga do Fla mais presa. E Wallace não dava conta. Chicão tentava se desdobrar para conter a chegada do toque de bola cruzeirense de pé em pé. Léo Moura, pela direita, não conseguia conter os avanços do veloz Egídio. Samir, pela esquerda, ainda ainda cacoete de lateral, enfrentou um Mayke cuja velocidade era de espantar.
globoesporte

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