A Prefeitura de Patos,
através da Secretaria Municipal de Saúde promoveu na última sexta-feira (05), o
Dia “D” de Combate à Dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Segundo explicou a coordenadora
da Vigilância Ambiental do município, Gorete Batista, as cinco equipes de
agentes de endemias intensificaram o trabalho em suas respectivas áreas de
atuação, com visitas domiciliares, entrega de panfletos educativos e repasse de
orientações importantes de como evitar a proliferação do mosquito.
Na Praça Edivaldo Motta,
Centro da cidade, uma equipe da Vigilância Ambiental promoveu uma exposição
destacando as fases de desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti. Na
oportunidade, as pessoas também podem tirar dúvidas sobre as formas de
prevenção da Dengue, entre outros assuntos correlacionados.
Redução do índice de infestação
O menor Índice de
Infestação Predial (IIP) dos últimos anos, foi registrado no mês de novembro de
2014, em Patos, no sertão da Paraíba. De acordo com o Índice Rápido do Aedes
aegypti (LIRAa) de 2014, foi indicada uma queda considerável, uma vez que, em janeiro
deste ano, o município apresentava um índice de 7,9 no primeiro LIRAa, e agora
diminuiu para 2,9 no quarto LIRAa. Com essa redução a cidade de Patos passa de
alto risco para médio risco. A meta estabelecida pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) é de 1,0.
“Mesmo com essa
diminuição do índice de infestação da dengue em nosso município, não podemos
ficar despercebidos. É importante que toda a população fique atenta para os
cuidados básicos, evitando a doença. A população também foi uma grande aliada
nossa no trabalho de redução do índice de infestação, uma vez que seguiram as
orientações repassadas pelas nossas equipes”, destacou.
Prevenção
É importante não
acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de
refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas,
caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre
outros. O ovo do mosquito pode ficar até um ano em uma fresta de parede, de
fossa ou muro, basta que tenha contato com a água para eclodir. É preciso que
todos façam sua parte, porque o perigo ainda existe.
Helio Barbosa
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