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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Saúde prorroga prazo para municípios repassarem levantamento de dengue e chikungunya



A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Operacional de Vigilância Ambiental, prorrogou, até sexta-feira (30), o prazo para o repasse do Levantamento de Infestação Predial (LIRAa e LIA). Até o momento, 180 dos 223 municípios enviaram os dados. Os resultados do LIRAa e LIA são fundamentais para o planejamento das ações de combate à Dengue e à Febre  Chikungunya.

A gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Renata Nóbrega, explicou a importância do envio dos dados pelos municípios. “Empreender ações efetivas para a redução dos índices de infestação predial, deve se tornar, de fato, uma preocupação constante, diária e intensa, para os gestores municipais. É de extrema importância que os municípios realizem esse levantamento a fim de se conhecer a realidade sobre a infestação do Aedes Aegypti para, em seguida, promover as medidas de controle”, disse. 

Todos os 223 municípios deverão realizar, anualmente, quatro ciclos de LIRAa ou LIA (este último para municípios abaixo de 2.000 imóveis), nos meses de janeiro, março, julho e outubro. Os domicílios, onde ocorrerá o levantamento, são escolhidos por sorteio eletrônico.

As larvas encontradas são enviadas para os laboratórios existentes nas 12 Gerências Regionais de Saúde, onde são identificados se as larvas são do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e da chikungunya. “Neste levantamento, são obtidas informações sobre os recipientes pesquisados e aqueles com larvas de Aedes. Os recipientes mais encontrados são vasos e pratos de plantas, inservíveis como latas; potes, frascos, garrafas e aqueles não removíveis como piscinas, bebedouros de animais, lonas e outros de utilidade para o morador, além de pneus e caixas d’água”, disse o chefe do Núcleo de Fatores Biológicos, da SES, Antonio Neto. 

A partir do levantamento realizado pelos agentes de Controle de Endemias dos municípios, é feita uma classificação de risco, proposta pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Controle da Dengue.

De acordo com a classificação do programa, abaixo de 1% da quantidade de imóveis com larvas é considerado satisfatório; entre 1% e 3,9%, em alerta; e acima de 3,9%, em risco. Dos 180 municípios que enviaram o levantamento, 42 estão em situação satisfatória, 88 em alerta e 50, em risco. 

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