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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Sistema permitirá melhor aplicação dos recursos do SUS nas unidades hospitalares





Ligeíze Lins


Dezesseis unidades hospitalares e UPAs das regiões de Patos, Princesa Isabel e Cajazeiras estão participando, nesta segura e terça-feira no Campus II das Faculdades Integradas de Patos (FIP), da entrega do Sistema de Gestão e Apuração de Custos, que faz parte de um pacote de ações do PNGC - Programa Nacional de Gestão de Custos do Ministério da Saúde, desenvolvido para facilitar a gestão e aplicabilidades dos recursos públicos oriundos do SUS.

A consultora do MS, Ligeíze Lins, destacou que o Ministério não possui informações de custos das unidades vinculadas ao SUS. Por isso pretende gerenciar esses custos para oferecer melhores serviços ao cidadão. “O programa não quer fazer cortes dos recursos transferidos, e sim fazer mais ou melhor com o que tem”, explicou.

O sistema de gerenciamento está sendo distribuído gratuitamente em todo o território nacional sem qualquer despesa para as unidades de saúde. Ligeíze diz que esse sistema permitirá ao gestor ter noção do que fazer com a informação de custo, saber onde deve, remanejar, investir os tributos, com mais eficácia. O sistema de custos é um indicador que serve de parâmetro para o gestor tomar essas decisões.

Todos os funcionários da rede hospitalar responsáveis pelo setor de compras foram capacitados e já estão alimentando o sistema. Para Shirleyanne Brasileiro, coordenador do Núcleo de Economia da Saúde da SES- Secretaria de Estado da Saúde, diz que há uma grande preocupação do Governo da Paraíba com a locação de gastos e saber necessariamente o custo da unidade hospitalar. Acrescenta que o Estado se destaca nacionalmente por possuir a maior rede hospitalar no Brasil, a implantar o sistema público (Apurasus), abraçado como prioridade pelo Governo.


“Na assinatura de termo de compromisso mês passado entre a Secretaria de Saúde com as unidades hospitalares, o governador Ricardo Coutinho enfatizou que não só quer o comprometimento do gestor, como também efetivamente saber o custo das unidades. A gente tem uma escassez da saúde em relação ao custo finito e temos o entendimento que ainda gastamos mal”, comentou Shirleyanne.


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