Coordenadores epidemiológicos, da
atenção básica dos municípios da 3ª e 4ª macrorregiões de Patos, Piancó e
Princesa Isabel e Sousa participaram na manhã desta quarta-feira 25 de um
encontro de alinhamento de informações, procedimentos a serem adotados para o
enfrentamento à microcefalia. Técnicos da 6ª Gerência Regional de Saúde, a
exemplo da coordenadora de epidemiologia, Marivalda Xavier, falaram sobre a doença,
em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para sua
idade, causando déficit no desenvolvimento mental.
Na Paraíba 104 casos suspeitos
estão sendo investigados em laboratório. A doença pode trazer sérias sequelas
para o resto da vida, com a pessoa precisando de cuidados especiais, a exemplo
para comer, se locomover. Dentre as consequências estão a epilepsia, autismo,
rigidez dos músculos, atraso mental, déficit intelectual, convulsões.
Na região de Patos a referência é
a Maternidade Peregrino Filho, nesta cidade. “Quem tiver casos suspeitos devem fazer
o encaminhamento através da 6ª Gerência, que faz a marcação com a Maternidade.
As amostras para exames são remetidas para o Lacen – Laboratório Central.
Dos 104 casos em investigação,
dois já deram positivo, em Campina Grande, causados pelo vírus da Zika.
Marivalda diz que uma amostra da cidade de Condado, único da 6ª região, foi
enviada para análise. “Durante esse alinhamento de hoje discutimos também todos
os procedimentos a serem adotados pela vigilância epidemiológica quando do
surgimento de casos suspeitos”, explicou a coordenadora de epidemiologia.
As causas da microcefalia podem
incluir doenças genéticas ou infecciosas, exposição a substâncias tóxicas ou
desnutrição. O consumo de álcool, cigarro, outras drogas na gravidez;
envenenamento por mercúrio ou cobre, meningite, HIV materno são algumas
situações que podem provocar microcefalia.
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