A Vigilância Ambiental de Patos realiza diariamente o trabalho de combate ao mosquito aedes aegypti. Além das visitas domiciliares, as equipes de agentes de endemias fazem o recolhimento de pneus de terrenos baldios, vistoria nos cemitérios e recolhimento de lixo em residências abandonadas.
Durante estas quinta e sexta-feira, dias 21 e 22, as equipes estiveram distribuídas pelos bairros Jardim Guanabara, Maternidade, Belo Horizonte, Dona Milindra e localidade conhecida como Campo do Rato, onde foram realizadas vistorias em pontos estratégicos (PE), que são considerados locais propícios para o desenvolvimento de focos do mosquito; recolhimento de pneus em terrenos baldios; limpeza em residências abandonadas; palestra educativa no canteiro de obras no novo shopping e vistoria em sucatas e borracharias.
Segundo o agente de endemias, Argemiro Oliveira, as visitas nos PE, e em estabelecimentos como sucatas e borracharias são realizadas quinzenalmente, devido o risco de manifestação do vetor. “Além de recolher pneus e outros materiais, nossas visitas também têm o cunho educativo e instrutivo, é preciso que os comerciantes saibam a maneira correta de acondicionar seus pneus e materiais recicláveis, pois com a educação em saúde evitamos um trabalho de intervenção logo em seguida, já que com a instrução correta ele vai ter o cuidado específico,” disse.
O senhor Geraldo da sucata, proprietário de uma sucata no município, falou sobre a importância da visita a cada 15 dias dos agentes de endemias, e revelou seguir todas as instruções repassadas para evitar o acúmulo de água e possíveis focos do mosquito. “Eles sempre estão visitando e eu procuro fazer o máximo para evitar o problema. Olho os materiais que podem juntar água, viro, furo, para evitar o acúmulo. Tenho esse compromisso sempre,” garantiu.
Para a agente de endemias, Maria José Medeiros, todo momento é propício para o surgimento das larvas, por isso é preciso que a população cuide melhor não só das residências, mas também da maneira que dispensa o lixo. “O nosso cuidado se dá como um todo, não só dentro da casa, mas também o que se encontra no em torno dela. Hoje eu considero que todos os momentos estão sendo propícios, pois se não tem chuva, há o acúmulo de água em reservatórios, e se tem chuva o risco surge no lixo que é descartado nas ruas, já que muitos materiais podem acumular água, desde o pneu, até simples tampas e copos descartáveis,” destacou.
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De acordo com os agentes, em condições ambientais favoráveis, ou seja, em situações de acúmulo de água da forma incorreta, após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de 10 dias. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por semana, assim o ciclo de vida do mosquito será interrompido.
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