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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Cássio vê calote em ato do Governo e secretário diz que senador era descontrolado

Durante visita realizada na noite desta terça-feira, ao município de Lagoa do Dentro em celebração a São Sebastião, padroeiro da cidade, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) criticou o que ele chamou de “AG do Calote”, após publicação no Diário Oficial do  Ato Governamental número 5.  “Em qualquer compra pública, você negocia os preços durante as licitações e jamais após o cumprimento dos contratos por parte dos fornecedores que seguramente sofrerão prejuízos por causa da incompetência gerencial do governo do Estado”, disse.
 
O senador disse que o ato integra um conjunto de medidas que teria por objetivo sacrificar a sociedade, resultado do que chamou de "péssima gestão fiscal e financeira de Ricardo". "Ele fez com que a Paraíba quebrasse. Contratou cabos eleitorais como prestadores de serviços e codificados que fez com que a folha de pagamento do Estado, atingisse 65% da Receita Corrente Liquida”.
 
O líder do PSDB no senado ainda criticou o governador Ricardo Coutinho aumentou diversospelo aumento de impostos e taxas, principalmente o ICMS. “O IPVA aumentou 25% na Paraíba, bem acima da inflação”, lembrou.
 
O senador questionou como pequenos fornecedores, que também enfrentam a grave crise financeira pela qual passa o país, poderão suportar o que chamou de calote oficial e reiterou a necessidade de cortar na própria carne antes de qualquer medida que atinja quem não tem culpa pelos problemas de gestão.
 
Outro lado - A crítica de Cássio Cunha Lima não ficou sem resposta. O secretário executivo de Comunicação, Célio Alves, ironizou a avaliação do tucano, afirmando que na gestão do ex-governador vários episódios de crise financeira foram verificados e que o cenário econômico nacional não era adverso como o registrado atualmente.
 
Confira o texto de Célio Alves em resposta a Cássio:
 
"Calote?
 
No seu governo, senador, construtores se acorrentaram na frente da Suplan porque não recebiam o que lhes era devido.
 
No seu governo, em 2007, 5 mil servidores foram demitidos de uma só vez, obras foram paralisadas e o pagamento dos fornecedores foram suspensos.
 
E olhe que, no ano anterior, a economia do país crescera 2,9%.
 
Naquela época, estados ricos como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro não estavam atrasando salários, como hoje, nem fechando hospitais.
 
O descontrole era privilégio da Paraíba.
 
Em 2015, a economia do Brasil caiu 3%. É nesse cenário que o governador Ricardo trabalha, com sucessivas quedas de receita, mas com o Estado honrando os compromissos e entregando obras.
 
Calote não é chamar os credores para negociar. Calote é não pagar. Ou pagar a quem quer, ou a quem molha a mão".

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