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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Mãe d’Água-PB suspende abastecimento por carros pipa



O município de Mãe d’Água, no Sertão da Paraíba, encerrou nesta sexta feira, 01 de abril, o abastecimento de água que vinha sendo feito através de carros pipa. “E não é mentira, não”, revelou em tom de brincadeira e comemoração o secretário de Infraestrutura do município, Rivaldo Campos, responsável pelo abastecimento.  Ele informou que as últimas chuvas caídas até agora foram suficientes para reabastecer os lençóis freáticos, e consequentemente os poços artesianos que abastecem a cidades. “Os dez poços de onde retiramos a água para abastecer os moradores da cidades e dos distritos do nosso município, sendo seis amazonas e quatro artesianos, estão todos atingindo suas capacidades máximas, e isso vai garantir o abastecimento através do bombeamento até as caixas d’água e depois para as residências, por pelo menos até setembro desse ano. Se continuar chovendo, como é a nossa expectativa, esse prazo poderá se estender tranquilamente até o final do ano” revelou Campos.

De acordo com a Secretaria de Agricultura do município, as comunidades da Zona Rural também já não necessitam do abastecimento feito através de carros pipa, seja pelo município, ou pelo programa de abastecimento coordenado pelo Exército Brasileiro, em parceria com a prefeitura. “Felizmente, momentaneamente, temos água para beber nessas localidades. As chuvas abasteceram grande parte dos pequenos reservatórios das diversas comunidades rurais de nosso município, mas isso ainda não é suficiente para todo o ano em função de algumas comunidades não terem reservatórios que comportem um volume de água suficiente para suprir suas necessidades por um longo período”, informou o secretário adjunto da pasta, Antonio Gomes dos Santos (Antonio de Fil).

Ainda de acordo com Fil, de janeiro até agora choveu em Mãe d’Água pouco mais de 372mm. “Foram 152,4 em janeiro, 28,2 em fevereiro e agora em março o maior volume, 191,7” contabilizou o adjunto da Agricultura. Em outras regiões do município onde não há pluviômetro, a exemplo da Serra Preta, divisa com o município de São José do Bonfim-PB, acredita-se que esses índices sejam superiores. “Naquela região, alguns riachos continuam correndo e despejando suas águas nos pequenos açudes, e outros, no Rio da Cruz que deságua no Açude Capoeira. Graças a Deus os pequenos açudes estão sangrando”, finalizou Antonio Gomes.

Assessoria


Fotos: Rivaldo Sebastião

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