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segunda-feira, 13 de junho de 2016

Hospital Regional de Patos atende nos cinco primeiros meses deste ano 1.599 vítimas de acidentes de trânsito






Um dos problemas mais graves de saúde pública na região de Patos tem sido o elevado número de acidentes, que deixa um saldo nada animador para os órgãos de saúde e de segurança pública. De janeiro a maio deste ano o Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro manteve a média histórica diária e atendeu 10,6 vítimas de acidentes. Foram 1.599, sendo 1515 envolvendo motocicletas e 84 automóveis, oriundas de 72 cidades. Do total, Patos contribuiu para as tristes estatísticas com 693 pacientes.

Nesses cinco meses o HR, que recebe pacientes de aproximadamente 90 municípios paraibanos, de PE e RN, realizou 36.147 atendimentos. O Hospital, mesmo não sendo de sua obrigação, já que é referência apenas em média e alta complexidade, realizou 16.280 consultas. Como boa parte das unidades básicas de saúde não cumprem seu papel de atenção primária, a demanda por consulta é excessivamente alta no Regional, apesar da constante luta da direção de tentar reduzir essa prática. Procedimentos simples levam pessoas a saírem de suas cidades, se arriscando nas estradas em busca de atendimento.

O Regional vem recebendo grande número de pessoas com sintomatologia de doenças causadas pelo Aedes, a exemplo da Chikungunya, que se desenvolve em várias etapas. Dores no corpo, de cabeça, febre, vômitos, diarreia, somaram mais de mil procedimentos. Apesar do número alto de pessoas apresentando diarreia e vômito, mais de 300, o Janduhy Carneiro recebeu apenas um pessoa com desidratação.

Outro dado preocupante tem sido a de vítimas de quedas de mesmo nível, com 1618, que atinge em sua grande maioria os idosos, acidentes registrados geralmente na própria residência, como tropeços em móveis, tapetes, durante o banho. A direção do Janduhy Carneiro recomenda muita atenção e cuidados preventivos.

O número de internações atingiu nesses cinco meses 3.216, média superior a 21 pessoas que precisaram de tratamento mais prolongado no próprio Hospital. Desses internos, 311 foram vítimas de acidentes com moto. Muitos precisaram de cirurgia ortopédica. Feridos a arma de fogo foram 62, por arma branca 67 e agressão física 135. Vinte e cinco pessoas deram entrada por queimaduras. Aliás, há sempre grande preocupação nesse período de junho, quando acontecem os folguedos da mais tradicional festa nordestina. Os cuidados devem ser redobrados para evitar queimaduras por fogos de artifício, bem como nas fogueiras.


Marcos Eugênio (6ª GRS)


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