Acontece
de 19 a 30 do próxima mês a campanha de multivacinação, cujo objetivo é
atualizar a caderneta de vacinas das crianãs menores de cinco anos, de 9 anos e
adolescentes de 10 a 15 anos. Na Paraíba cerca de mil salas de vacinas
atenderão ao público durante a campanha, que terá seu Dia D no dia 24.
O
Governo do Estado deu iniício hoje ao trabalho de preparação dos municípios
para a campanha, iniciando com a 3ª Macrorregião, que abrange as regiões de
Patos, Pinacó e Princesa Isabel, respectivamente 6ª, 7ª e 11ª regiões de saúde,
que recebem orientações de como tornar mais eficiente o acesso das pessoas às
vacinas e melhorar a cobertura vacinal.
O
evento em Patos ocorre nesta terça-feira 30 no auditório da Gerência Regional
de Educação, direcionado a coordenadores de imunização e técnicos digitadores.
Isiane Queiroga, coordenadora estadual de imunização, explica que essa campanha
é diferenciada, não possui metas a ser atingidas e a finalidade é a atualização
das cadernetas de vacinação. “Até o ano passado essa campanha era realizada com
crianças de zero a menores de cinco anos. Este ano foram incluídas crianças de
9 anos e adolescentes de 10 a 15 anos”, acrescentou.
Socorro
Guedes, coordenadora de imunização da 6ª Regional de Saúde diz que os insumos
já foram distribuídos pela Secretaria de Estado da Saúde, a exemplo das
seringas, e que no próximo dia 6 chegará a complementação de vacinas a serem
repassadas para as salas de vacinação. “É importante que os pais levem suas
crianças e cadernetas para que elas recebam as vacinas que ainda não tomaram”,
orienta.
Nesses
encontros promovidos pela SES com os municípios, um assunto importante vem
sendo trabalhado com os participantes, que é o sistema de informação, o
registro da vacinação que não está sendo feito no sistema. Isiane informa que
ultimamente vem ocorrendo alguns problemas de abastecimento de determinadas vacinas,
como a BCG, Hepatite B, alguns soros para o tratamento de
envenenamentos por animais peçonhentos. A equipe do Governo fez o alerta aos
participantes sobre os riscos do município que não alimentar o sistema do SI - PNI
– Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização ter recursos
bloqueados.
“Na
verdade, desde 2013 a gente vem passando por alguma dificuldade, de uma ou outra
vacina, nunca a mesma. A que temos maior problema, desde abril do ano passado,
a DTP, que substitui a pentavalente, sendo destinada a crianças que têm alergia
à DTP acelular, e que não existe substituição pra ela. Estamos bastante
preocupados com incidência de Coqueluche, que tem ressurgido, e essa vacina
protegeria contra essa doença. A criança que não pode tomar a Pentavalente fica
com seu esquema vacinal incompleto e suscetível pegar a doença”, diz com
preocupação, Isiane Queiroga.
Marcos
Eugênio (6ª GRS)
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