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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Mudanças no BB buscam enfraquecer a instituição para promover sua rivatização com objetivo de favorecer empresariado afirma Jeová



O fechamento de agências do Banco do Brasil em todo o país, inclusive na Paraíba, o estimulo ao programa de demissão voluntária nada mais é, na opinião do deputado estadual Jeová Campos (PSB), uma estratégia para enfraquecer a instituição financeira a fim de promover sua privatização. “Os integrantes deste governo, que tem um claro compromisso com o empresariado e banqueiros, anunciaram essa reestruturação que vai fechar 470 agências no país, desempregar funcionários, precarizar serviços e reduzir o acesso dos brasileiros ao crédito, com vistas a privatização do BB que é um patrimônio nacional e que, infelizmente, caminha para a privatização que beneficiará os banqueiros e prejudicará os clientes”, ressalta o parlamentar.

Só tenho a lamentar profundamente o desmonte do Banco do Brasil proposto por esse governo golpista, que tem interesse apenas em beneficiar o grande capital, porque essa reestruturação, além de precarizar os serviços, provocará um impacto no acesso ao crédito no país”, disse o deputado. Ele lembrou que dados do Sindicato dos Bancários de São Paulo mostram que somente os bancos públicos aumentaram o crédito de 38% para 57%, entre os anos de 2008 a 2016, enquanto os bancos privados tiveram redução de 5% nos últimos dois anos.

“Atualmente, o Banco do Brasil é responsável por 61% do crédito agrícola e com essas mudanças propostas agora, como ficará o acesso a esse crédito? Claro que menor e numa provável privatização a mercê dos banqueiros que já cobram taxas e juros exorbitantes e que, com a privatização do BB, adotarão taxas ainda maiores e ao seu bel prazer”, destacou o deputado, lembrando que o BB é hoje o segundo banco no mercado de crédito imobiliário, com 8,63% do total, perdendo apenas para a Caixa, que responde por 51,72% deste mercado.

“Uma empresa secular, com mais de 110 mil trabalhadores, com uma cultura corporativa forte e que precisava ser valorizada, e não ‘quebrada’ como estão propondo, com um corpo gerencial e funcional da melhor qualidade, que sempre contribuiu para o desenvolvimento do Brasil, não merece passar por esse desmonte proposto pelo governo Michel Temer”, finaliza Jeová.

Ascom

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