Compromisso com a verdade dos fatos

Bem-vindo ao blog Garimpando Palavras

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Sispacto é discutido por secretários de saúde da região Patos






Aconteceu nesta terça-feira 8 de novembro em Patos-PB mais uma reunião ordinária da CIRs – Comissão Intergestores Regional do Sertão, da 6ª Gerência de Saúde. O tema principal discutido pelos secretários municipais de saúde foi o Sispacto 2016, sistema desenvolvido pelo Governo Federal que busca, através deste, fortalecer a política de gestão em saúde, por meio de pactuação de indicadores e metas, a fim de garantir acesso da população a serviços de qualidade.

A gerente regional de saúde, Liliane Sena, explica que todos os municípios são obrigados a fazer a pactuação de seus indicadores, e que os números apresentados durante o encontro desta terça são cruciais na orientação ao gestor na definição de estratégias e ações dentro de seu município junto aos profissionais de saúde e à população.

“Hoje foi um momento engrandecedor, em que a Gerência pôde sensibilizar os gestores em relação a essas ações em seus municípios para a pactuação dos indicadores”, explicou Liliane Sena. Ela cita uma série de indicadores discutidos na reunião, como qualidade e acesso ao pré-natal, da Atenção Básica, à rede hospitalar, dentre outros, que precisaram de discussão ampla até para que sirva como base para o planejamento de cada localidade.

Reduzir índices como da mortalidade infantil, da dengue, melhorar cobertura vacinal, facilitar e garantir acesso da população a serviços previstos no Sistema Único de Saúde, como os de baixa, média e alta complexidade. Só com a pactuação de indicadores e metas isso poderá ter bom encaminhamento para se atingir aquilo que a sociedade almeja. Cada município deve dizer no seu plano o que precisa para melhorar sua assistência e o que tem a oferecer na sua estrutura.

A presidente da CIRs, Rosângela Ferreira Silva, fala da importância dos municípios apresentarem seus relatórios dos serviços prestados na atenção básica até o final deste mês. Também destacou problemas que comprometem o bom atendimento de saúde à população, citando o alto índice de sífilis congênita, doença sexualmente transmissível, passada de mãe para o bebê durante a gravidez, onde a cada mês são sendo identificados 20 casos na maternidade de Patos Peregrino Filho, que faz um levantamento para saber a origem desses casos, já que a Maternidade recebe grávidas também de outros estados.


“Alguns problemas, como a falta de coleta de água para exames no laboratório de Patos, acredito que só haverá solução no próximo ano. Essa pactuação de metas e indicadores deveria ter acontecido no início do ano e não agora em seu final, mas houve eleições no meio que atrapalharam. Hoje temos muitos municípios que praticamente abandonaram sua política de saúde pública, principalmente naqueles em que os prefeitos não foram reeleitos ou elegeram sucessores. Mas os gestores, os profissionais de saúde devem cumprir seu papel em lutar por uma saúde que atenda às necessidades da população”, comentou Rosângela. 

Nenhum comentário:

Arquivo do blog