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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Queima de arquivo: Homem morto no Bessa era procurado pela polícia

A Polícia Civil, através da Delegacia de Defraudações e Falsificações da capital, prendeu na tarde desta segunda-feira, 5, um pernambucano e a esposa do homem executado no bairro do Bessa, na Zona Leste da Capital, no início da tarde desta segunda. Segundo investigações da polícia, a vítima havia sido executada por membros de uma organização criminosa especializada na negociação de imóveis com documentos falsos e atuação em diferentes estados, grupo do qual o homem fazia parte. Ele teria sido morto em virtude de discussão envolvendo a partilha dos lucros obtidos nas fraudes cometidas. 
De acordo com o delegado Lucas Sá, da DDF, que retomou um fato passado para explicar as investigações que levaram às novas prisões, no dia 29 de junho de 2016 a Polícia Civil prendeu em flagrante um outro pernambucano, que veio a João Pessoa e se hospedou na casa do homem morto e da viúva detida. Ele foi preso negociando um imóvel no valor de R$ 250 mil com a utilização de documentos falsos. “Naquela ocasião, apenas ele foi preso em flagrante. No entanto, a DDF descobriu que o suspeito fazia parte de uma organização criminosa do estado de Pernambuco, especializada na negociação de imóveis abandonados com a utilização de documentos falsos”, disse Lucas Sá, afirmando que assim o casal foi identificado. Conforme revelou o delegado, marido e mulher vinham respondendo a processos em tramitação na Justiça Criminal de João Pessoa.
“Na manhã desta segunda-feira, a DDF tomou conhecimento de que outro imóvel estaria sendo negociado pela mesma organização criminosa, tendo sido produzida uma procuração pública falsa”, Sá continuou explicando. Ele disse que o documento foi emitido em nome do homem assassinado, que negociou o imóvel pela quantia de R$ 500 mil. Uma equipe da Polícia Civil foi deslocada até uma agência bancária, mas os suspeitos haviam saído do local poucos minutos antes. O grupo continuou à procura dos suspeitos, mas, antes que fossem localizados, a vítima foi executada.
A DDF continuou a apurar a conduta criminosa e descobriu que os valores obtidos na negociação foram depositados nas contas bancárias da viúva, demonstrando que ela tem recebido valores provenientes das fraudes desde que os primeiros fatos foram descobertos (junho/2016), integrando efetivamente a organização criminosa. Ela compareceu à Delegacia de Homicídios, na Central de Polícia Civil de João Pessoa, acompanhada de um homem também identificado como membro da organização criminosa e comparsa do casal.
“Assim que os dois foram liberados pela Delegacia de Homicídios, a DDF deu voz de prisão pela prática do crime de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa, crimes estes diretamente relacionados ao crime de homicídio. A DDF atuou em conjunto com a Delegacia de Homicídios, descobrindo elementos importantes para a investigação do assassinato ocorrido, bem como para a prática das diversas fraudes em execução, que geram um elevado ganho financeiro para a organização criminosa”, concluiu o delegado.
A polícia descobriu, ainda, a participação de pelo menos mais três outras pessoas, envolvidas nas condutas investigadas, de maneira que mais suspeitos poderão ser presos nos próximos dias.
wscom com Sdes

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